Um operário de uma linha de montagem, que testou uma "máquina revolucionária" para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela "monotonia frenética" do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado. Ele deixa o hospital para começar sua nova vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocadamente é preso como um agitador comunista, que liderava uma marcha de operários em protesto. Simultaneamente uma jovem rouba comida para salvar suas irmãs famintas, que ainda são bem garotas. Elas não tem mãe e o pai delas está desempregado, mas o pior ainda está por vir, pois ele é morto em um conflito. A lei vai cuidar das órfãs, mas enquanto as menores são levadas a jovem consegue escapar.Nada mais atual do que do que o filme de Chaplin rodado em 1936.
Mesmo no século XXI somos capazes de nos identificar com a história, pois ela relata como as relações humanas são, em grande parte, pautadas pelo interesse econômico e pela diferenciação entre as pessoas.
Em um mundo que prevalece o poderio do dinheiro, absorvido por crises financeiras, e com poucas oportunidades de crescimento individual, o que acaba por compensar tal realidade ainda é o amor, não em seu sentido carnal, mas, principalmente, o querer fazer o bem ao outro. Coisa cada vez mais rara... infelizmente!
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