domingo, 31 de março de 2013

Que Rio é Esse?

Hoje estive no Centro do Rio, mais especificamente naquela região que compreende a Cinelândia... e fiquei decepcionado com o que vi.
Como já é de hábito, o Rio recebe muitos turistas, nacionais e internacionais, principalmente nos finais de semana prolongados, como foi o caso.
Lamentavelmente eu não consegui definir se o maior número de pessoas pertencia aos visitantes ou aos mendigos, pedintes, viciados, ladrões e outros.
Em particular, fica impossível de aceitar esse tipo de coisa com naturalidade.
Não entendo como uma cidade com o potencial turístico do Rio de Janeiro, que além de uma beleza natural incomparável, possui uma arquitetura belíssima, assim como uma gente bonita e descontraída, beirando a exuberância, possa conviver com esse tipo de situação.
É vexatório para nós cariocas!
Tanto se fala em segurança pública, choque de ordem, pacificação e outras coisas do tipo! No entanto o que percebo é que a cada dia as ruas estão mais infestadas de "crackudos", cheiradores, maconheiros e ladrões. Praticamente não há uma praça no centro da cidade ou na zona sul que não seja ocupada por esses sub-extratos de gente. 
Quando chego em outras cidades (seja dentro ou fora do Brasil) raramente me sinto menos seguro. Normalmente o turista é tratado com respeito, deferência e bons serviços. Aqui a coisa é diferente, ele já começa a ser acharcado na rodoviária ou no aeroporto.
Hoje me senti envergonhado! 
Envergonhado de poder falar tão bem de tantos lugares que já visitei e ser incapaz de fazer o mesmo pela cidade que nasci, vivo e adoro.
Envergonhado por ouvir nossas autoridades convocarem o mundo para visitar o Rio sem a menor condição de dar-lhes um tratamento merecidamente seguro e respeitoso.
Envergonhado por perceber que o que mais está em jogo é o interesse político.
Envergonhado por não poder convidar alguém de fora para visitar a cidade, sem ficar com a sensação de mentira e bravata.
Enfim, envergonhado de ter uma das maravilhas do mundo sob o jugo de déspotas que só falam e olham para o próprio umbigo e que, a unica verdade que possuem é a capacidade de mentir.


domingo, 24 de março de 2013

A.P.A.

Nesta sexta feira 22/03/2013 rolou mais uma pelada do A.P.A. (Amigos Peladeiros do Aterro).
Como de sempre regada a muita descontração, bate boca e assuntos polêmicos do tipo mulher, bebida e diversão.
O destaque da noite foi o gol perdido por Ronaldo (Miranda) que sem marcação e sem goleiro, em cima da linha do gol, conseguiu jogar a bola por sobre a  trave lembrando os bons tempos de David (ex atacante do Flamengo).
Após a pelada, como de hábito, terminamos o evento num boteco do Largo do Machado onde permanecemos até às 02:00.
Lembramos aos amigos que não puderam comparecer que o próximo evento será em 05/04/2013 às 20:00.
Em tempo, foi aceita a proposta de voltarmos a Churrascaria Carretão em Copacabana após a mesma oferecer 50% de desconto no rodízio, com direito a sobremesa, a fim de se retratar do inconveniente provocado pela suspeição de não pagamento da conta por um dos integrantes do grupo, fato ocorrido a duas semanas. Está a cargo do Paulinho (promoter) agendar a data de retorno.
No mais, é isso aí....sempre juntos!

domingo, 17 de março de 2013

O Papa, a Igreja e o Suicídio.


Não sou e não tenho a menor pretensão de ser um profundo conhecedor de teologia, no entanto me permito aqui manifestar minha dúvida sobre algo que sempre foi preconizado pela igreja e agora, com a renuncia de Bento XVI, me fez repensar o assunto sob um ponto de vista que pode até parecer inusitado, mas que tem tudo relacionado ao que quero expressar.
Desde a época em que, quando criança, eu frequentava a Igreja Católica acompanhando minha mãe, que até hoje é uma fiel de carteirinha, onde cumpri todas as regras do catolicismo até chegar a primeira comunhão, que ouço dizer que a pessoa que se suicida não tem direito ao perdão divino pelo fato de retirar de si aquilo que pertence a Deus e não a ele, ou seja, o dom da vida.
O suicida atenta contra a criação divina, afronta o criador e renega a sua própria existência e por isso sua alma já está condenada, pois ao tomar tal atitude estaria ele sob domínio do Diabo e num gesto extremo de fraqueza se entrega. Daí em diante, Passa a pertencer ao seu clã e habitar o mundo das trevas, fazendo com não lhe seja permitido, sequer, uma missa pelo espírito. 
E o que isso tem a ver com a renuncia ao Papado de Bento XVI?
Tem tudo a ver!
O primeiro Papa na Igreja Católica foi São Pedro, um dos 12 
apóstolos de Jesus Cristo. Nascido em 10 a.C, Simão Pedro 
exerceu seu pontificado entre os anos 30 e 67.Ele tem uma grande importância para os católicos, pois é considerado o fundador, com São Paulo, da Igreja.
Foi considerado o primeiro bispo de Roma, apesar de não existir consenso histórico sobre sua ida à capital do Império Romano.O cargo de primeiro Papa lhe foi dado anos depois, pois tal título começou a ser usado cerca de dois séculos mais tarde.
Apesar de surpreendente, a renúncia de Bento XVI ao posto de Sumo Pontífice da Igreja Católica, não é um fato inédito. Ele é o quarto Papa a renunciar. 
O primeiro Papa a deixar suas funções foi Ponciano, em 235. Celestino V renunciou em 1294. O último a optar por deixar o posto ainda em vida foi Gregório XII, que o fez em 1415, decisão que encerrou a chamada Cista do Ocidente. 
A renúncia de um Papa está prevista e estabelece que para que seja válida é necessário que seja livre e especifica, que não precisa ser aceita por ninguém."Se o Romano pontífice renunciar a seu ofício, requer-se para a validade que a renúncia seja livre e se manifeste formalmente, mas que não seja aceita por ninguém", estabelece o cânone 332,2 do Código de Direito Canônico, único elemento válido para julgar o tema.
Mesmo sendo "legítima" a renuncia de um Papa, ao considerarmos que desde sempre aprendemos que este é o representante maior de Deus na terra (para alguns é o próprio) e que sua figura nasce a partir de um rito de passagem onde, hoje, a Mão Celestial, por meio dos Cardeais, se encarrega da sua escolha que, em tese, considera dentre outras coisas sacras, uma conduta ilibada e uma vida de total devoção a religião, e por isso, não podemos deixar de relacionar a sua desistência do cargo à negação de uma escolha Divina.
Ora, por mais que haja um documento que ratifique tal atitude, onde fica a vontade de Deus nesse ínterim? Quando da sua escolha não nos é passado que o escolhido é seu legítimo herdeiro e co-herdeiro de Cristo?
Se é assim, parece-me que esta é mais uma contradição da Igreja.
Ao meu ver, trata-se de uma situação de conveniência onde se afirma e se nega simultaneamente coisas que, por mais que se tente mostrar que são diferentes, na verdade são iguais.
Da mesma forma que o suicida atenta contra Deus, o Papa, ao renunciar, faz o mesmo, ainda que de outra maneira.
Assim, temos dois pesos e duas medidas que são relativamente simples de se entender. O suicida não representa nada além de si mesmo e por isso sua "punição" se torna simples e exemplar para os demais fiéis e,  ao contrário do que se possa imaginar, fortalece ainda mais o poderio da Igreja na medida em que esta lhe impõe o castigo do abandono e da repulsa. Enquanto isso, a renúncia do Papa se constitui num imbróglio que teve como resolutividade a invenção de um código para justificar o injustificável ( pois como um documento escrito pelo homem pode mudar a escolha de Deus?). Mas foi necessário! Se assim não fosse, como a Igreja iria resolver tamanha mixórdia? Como ficaria sua "moral" diante do mundo?
O fato é que tanto o Papa como o suicida são pessoas, e enquanto tais, possuem o direito de fazer (ou desfazer) o que quiserem no que diz respeito as suas vidas. Se é que existe realmente o livre arbítrio, ele deverá valer para todos em qualquer condição ou cargo que ocupe.
Afinal, o Deus que habita o Papa é o mesmo Deus que habita a todos nós....ou não?




domingo, 10 de março de 2013

Estamos de Volta!!!!

A boa amizade é aquela que não te cobra, mas te proporciona o prazer de a cada encontro ficar já ansioso para que aconteça o próximo.
Quando nos reunimos com amigos de verdade tipo aqueles que desprezam as mazelas do cotidiano para discutirmos sobre os temas mais importantes naquele momento (bebida, mulheres, futebol, relacionamentos conjugais, etc) todos os assuntos se tornam  polêmicos, pois são sempre regados a uma grande dose de sarcasmo e descontração.
Desta vez não foi diferente, nesta sexta feira, nós da "Confraria", nos reunimos na Churrascaria Carretão em Copacabana para colocarmos em dia nosso papo salutar.
Para variar o clima era de total algazarra e acredito que foi nossa despedida daquele lugar, pois mais uma vez "fechamos a casa" com nossa bagunça e diversão. Num ambiente onde as pessoas normalmente se encontram no horário noturno para jantar ou curtir seus pares, nossa linha é inversamente proporcional, o que queremos na verdade é zoação.
A conversa não obedece a uma pauta, ao contrário, a ordem é completamente descartada, pois saímos de um assunto para o outro sem a menor cerimônia. Mas o que interessa realmente é a transparência e a expontaneidade das opiniões de cada um, por mais complicado por exemplo que seja entender como o Ronaldo (Miranda) consegue administrar tantas mulheres ao mesmo tempo, sem que entre em conflito com nenhuma delas e ainda arranjar tempo para beber e jogar bola, o cara é um leão. O Caio (soldado) tentando nos convencer de que Funk tem qualidade, não pela música, mas pelas tchucas que o som traz a reboque, segundo ele, é isso que importa. O Edu (o Rômulo Costa do grupo) com o seus tópicos polêmicos, coloca na mesa os mais variados assuntos, mas no vai e vem da discussão sempre acabamos falando do seu afilhado, o incomparável, inédito e excêntrico Batistuta, que agora, além de tudo, é autoridade. Contrastando com o  Joel (professor) sempre justo e conclusivo nas suas opiniões que se difere do Rafael (Casa Grande) com sua tranquilidade para falar e sua simpatia cativante, não deixando transparecer a máquina detonadora que é.....somente quando provocado. O Paulinho dispensa comentários, pois é o cara que se empenha em organizar nossos encontros, corre de um lado pro outro, liga pra todo mundo e faz a coisa acontecer, é o nosso Promoter de plantão, se encarregando, inclusive de agregar valor ao grupo, como foi o caso de nos proporcionar a presença luxuosa do Alexandre (brother), o mais novo membro, em compania da sua namorada.
Enfim, foi mais um encontro memorável.
De Lamentável foi somente o gerente da Churrascaria que estava carente de atenção e se perdeu lá nas contas insinuando que havia sido cobrado um valor a menor do que foi consumido, que uma pessoa não havia sendo computada no rodízio. Mas no fim acabou tudo bem, o pseudo "palhaço", depois de  protagonizar sua cena de teatro de quinta categoria, se encontrou lá nos seus achados e perdidos e confirmou o que todos já sabiam,o erro havia sido dele... pobre diabo! Perdeu nobres clientes, e o fato sequer teve qualquer implicação no evento.
É isso amigos, nos superamos a cada reunião! E que venha a próxima.