Sem a pretensão de ser cult, mas identificando as relevâncias do cotidiano no que se refere ao conhecimento em seu mais amplo sentido.
domingo, 22 de julho de 2012
domingo, 15 de julho de 2012
Filme: Um Corpo Que Cai (1958 - EUA)
Em minha atual fase revival assisti mais uma vez a este clássico do mestre do suspense. É incrível como até hoje nos causa deslumbre a magnitude de sua obra, que mesmo com a precária tecnologia da época consegue prender o espectador diante da tela.
Não vale comentar, pois qualquer opinião seria minimizadora, tem que se assistir.
domingo, 8 de julho de 2012
Crônica: Nada vem de graça!
Dia desses recebi uma mensagem de texto no celular informando que eu havia sido sorteado pelo "Programa do Faustão" da Rede Globo e havia ganhado uma casa no valor de R$ 300.000,00 e que para me habilitar ao prêmio bastaria ligar para o número que aparecia junto da mensagem.
Quase tive um ataque de risos! Nem Faustão eu vejo, muito pelo contrário, procuro evitá-lo de todas as formas, ele faz o tipo de programa que não me prende a tenção nem por cinco minutos, acho que eu seria uma das últimas pessoas a fazer jus a tal benevolência.
Quando relatei o fato para uns amigos, fiquei surpreso, quase houve unanimidade em dizer que eu deveria ter ligado ao menos para checar. Fiquei embasbacado em perceber como as pessoas são ingênuas. Perguntei-lhes se em algum momento da vida eles conheceram ou souberam de alguém que tenha ganhado alguma coisa totalmente de graça, sem fazer nenhum esforço. Claro que as respostas foram negativas.
Golpes sempre existiram e sempre existirão, mas o curioso é que as pessoas não se cansam de ser enganadas e se deixam levar pela possibilidade de obterem algo com extrema facilidade, não fazendo um pingo de esforço para tanto, e muitas das vezes, por assim agirem, acabam se enrolando.
Prefiro conquistar meus próprios bens com meu sacrifício. Se der, deu! Se não der, paciência! Mas uma coisa é certa, não me entregarei de bandeja para nenhum vigarista, pois sigo aquele velho dito popular que diz: "Enquanto houver otário no mundo, malandro não morre de fome".
Tô fora!
domingo, 1 de julho de 2012
Crônica: Jacos Pastorius
Tenho alguns amigos baixistas profissionais os quais sem dúvida alguma estão entre os melhores do Brasil e quem sabe do mundo. Entre eles posso citar Ney Conceição, Arthur Maya, Jefferson Lescowich, e outros mais.
No entanto, no dia de hoje, resolvi escrever, sobre ao meu ver, o mais inusitado dos baixistas de todos os tempos.
Nascido na Pensilvânia em dezembro de 1951 (não por acaso no ano em que Léo Fender inventou o Contrabaixo Elétrico) e falecido em setembro de 1987 na Flórida, John Francis Anthony Pastorius III revolucionou a forma de tocar o instrumento.
Seu estilo descontraído e descolado dos métodos tradicionais fazia com que seu toque musical fosse cada vez mais diferenciado, o que lhe rendia uma performance exclusiva.
Pelo seu jeito um tanto quanto excêntrico e intolerante, por várias vezes teve problemas de relacionamento pelas bandas por onde passou, e principalmente com os empresários e executivos das grandes gravadoras.
Independentemente do seu humor e do seu padrão de relacionamento, o que mais importa foi o legado que ele nos deixou em termos de percepção, inovação e talento, para conduzir de forma destacada um instrumento que até então se restringia a marcação e acompanhamento musical, e explorá-lo de tal modo a ponto de, em dado momento, retirar seus trastes para produzir um som que fosse diferente, e que representasse o contato direto entre as cordas e a madeira.
Certamente, Pastorius influenciou e continuará influenciando músicos em todo o mundo por muito tempo, extrapolando a exclusividade do instrumento, demonstrando que sua genialidade nunca se preocupou em conhecer o caminho da limitação criativa.
No entanto, no dia de hoje, resolvi escrever, sobre ao meu ver, o mais inusitado dos baixistas de todos os tempos.
Nascido na Pensilvânia em dezembro de 1951 (não por acaso no ano em que Léo Fender inventou o Contrabaixo Elétrico) e falecido em setembro de 1987 na Flórida, John Francis Anthony Pastorius III revolucionou a forma de tocar o instrumento.
Seu estilo descontraído e descolado dos métodos tradicionais fazia com que seu toque musical fosse cada vez mais diferenciado, o que lhe rendia uma performance exclusiva.
Pelo seu jeito um tanto quanto excêntrico e intolerante, por várias vezes teve problemas de relacionamento pelas bandas por onde passou, e principalmente com os empresários e executivos das grandes gravadoras.
Independentemente do seu humor e do seu padrão de relacionamento, o que mais importa foi o legado que ele nos deixou em termos de percepção, inovação e talento, para conduzir de forma destacada um instrumento que até então se restringia a marcação e acompanhamento musical, e explorá-lo de tal modo a ponto de, em dado momento, retirar seus trastes para produzir um som que fosse diferente, e que representasse o contato direto entre as cordas e a madeira.
Certamente, Pastorius influenciou e continuará influenciando músicos em todo o mundo por muito tempo, extrapolando a exclusividade do instrumento, demonstrando que sua genialidade nunca se preocupou em conhecer o caminho da limitação criativa.
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