quinta-feira, 29 de março de 2012

Crônica: O preço do nosso pão

Seria tudo tão mais fácil se as coisas da vida caminhassem dentro de uma regularidade, se pudéssemos definir por antecipação os resultados que desejamos, e que realmente o suor do empenho atribuído ao trabalho tivesse sua justa recompensa.
Mas nem sempre é assim, ou melhor, quase nunca é assim! Cada vez mais percebemos a quantidade de desonestidade que paira sobre nossa sociedade e, numa relação direta, os corruptos, os corruptores, os desonestos e toda classe dos maus caracteres, normalmente acabam se dando bem.
Fica difícil para o profissional honesto, para o empreendedor ético e para o empresário avesso a falcatruas conseguir sobreviver de forma digna, numa selva onde se mata não para saciar a fome, mas para aumentar a fartura de uns poucos em detrimento da escassez de muitos.
Somos uma sociedade injusta, somos injustos. Nas relações comerciais inexiste o aspecto humanitário, ninguém é amigo de ninguém, verdadeiras amizades existem enquanto são convenientes ou até o dia que deixam de ser  interessantes. 
Assim são os homens, assim é a vida!

terça-feira, 27 de março de 2012

Crônica: Nossa juventude

Não sei quem disse que "filho criado é trabalho dobrado". Tenho quase certeza que este é um dito popular que, até mesmo por assim ser, se tornou de domínio público e como quase tudo que emana do povo tem suas verdades, este não foge a regra.
O fato é que neste final de semana fiz uma reflexão muito extensa onde eu comparava o meu tempo de juventude com os atuais, fazendo um paralelo entre o que vivi e o que hoje vivem meus filhos.
Na minha época não havia rede social, telefone celular e até um telefone fixo ou os ditos "orelhões" não era tão simples de se encontrar. Mesmo neste cenário as coisas aconteciam com muito mais tranquilidade, pois, sempre que saía para meus programas, deixava meus pais avisados sobre onde estaria, com quem e a que horas ou dia voltaria. Tudo sempre aconteceu na maior normalidade porque havia o comprometimento com a palavra empenhada, que era, em verdade, a única garantia que podíamos dar.
Hoje as coisas são bastante diferentes. O fato de qualquer criança ter uma página numa rede social e possuir um aparelho celular parece que inibiu o valor dos acordos. Eles mudam seus destinos com mais frequência do que trocam as meias, mas esse não chega a ser o grande problema. O fato é que com toda tecnologia de comunicação ao alcance dos dedos são incapazes de notificar seus pais sobre seus paradeiros, e quando nos atrevemos a ligar, ou somos tidos como chatos e pegajosos ou o bendito telefone não responde as nossas chamadas.
Se os filhos entendessem que seus pais só os acionam por conta da falta de notícias, o que gera uma enorme preocupação, principalmente pelo que observamos ocorrer diariamente de pior em nossa sociedade, sou capaz de apostar que o entendimento seria outro.
Mas, enfim, quem sou eu para mudar um comportamento quase que generalizado da nossa juventude. O que me conforta é que muito provavelmente um dia eles serão pais e entenderão perfeitamente o que é o amor por um filho.
Hoje eles são pedras, amanhã, como nós, serão vidraças.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Filme:O Poderoso Chefão - Trilogia (1972, 1974 e 1990 - EUA)

Trilogia o Poderoso Chefão Light - The Coppola Restoration - 3 DVDs - Dvd4 - Imagem: 2 de 2.Finalmente consegui vencer o ostracismo que se apossou de mim durante mais de dez anos, tomei coragem, arranjei um tempo que pensava não ter, e assisti, de uma só vez a trilogia de O Poderoso Chefão. Foram mais de nove horas de filme, mas valeu a pena, e como valeu.
Não me perguntem porque, mas apesar do meu jeito quase quadrado, sempre fui fascinado por temas que se referem as Máfias. Acho que o que me encanta na verdade não são as tramas e os negócios escusos e ilegais que permeiam todas elas, mas sim o estilo que os mafiosos possuem, a disciplina e a hierarquia das organizações, a classe com que, mesmo em se tratando de atitudes ilícitas, os membros das "famílias"  tem que ter.
O Poderoso Chefão é ao meu ver o clássico dos clássícos quando se trata do assunto. A História tem um encadeamento perfeito e retrata fielmente o modus vivendus de uma organização que nasceu do nada, no interior da Itália e se transformou numa das instituições mais ricas e poderosas do mundo.
Indiscutivelmente é uma das obras-primas do cinema americano. Marcou a carreira de Marlon Brando no papel principal do filme. Baseado no best-seller de Mario Puzo, O Poderoso Chefão é um verdadeiro fenômeno cultural que ultrapassou US$ 100 milhões de arrecadação, contando a história da família Corleone. Don Vito Corleone é o líder de uma família mafiosa de Nova York. Problemas surgem quando um gângster apoiado por outra família da Máfia, Sollozzo, anuncia suas intenções de começar a vender drogas em toda Nova York. Don Vito odeia drogas. A rivalidade entre os dois nasce dessa discordância a ponto de Sollozzo tramar o assassinato de Don Vito, mas o tiro sai pela culatra e Don Vito não morre. O fantástico elenco tem Al Pacino encarnando o filho de Don Vito, Michael Corleone. James Caan é Sonny Corleone, Robert Duvall é Tom Hagen, John Cazale interpreta Fredo Corleone, Talia Shire (irmã de Coppola) é Conni Corleone e Diane Keaton vive Kay Adams. O Poderoso Chefão recebeu três estatuetas do Oscar, nas categorias de Melhor Filme, Ator (Marlon Brando) e Roteiro Adaptado, por Mario Puzo e Francis Ford Coppola. Foram 11 indicações, incluindo Ator Coadjuvante para Al Pacino, James Caan e Robert Duvall. Marlon Brando recusou o Oscar e não compareceu à cerimônia por achar que os Estados Unidos, especificamente Hollywood, discriminaram os povos indígenas.
Continuando a saga da família Corleone, o segundo filme de O Poderoso Chefão é considerada a parte abrilhantada, entre outras, pela a atuação de Robert De Niro, interpretando o jovem Vito Corleone, que cresce na Sicília e segue para Nova York no início dos anos 1900. Um contraste com a vida madura do filho Michael (Al Pacino) nos anos 50, que controla a expansão dos negócios da família dentro de Las Vegas, Hollywood e Cuba. O filme conquistou cinco Oscar, nas categorias de Melhor Filme, Direção, Ator Coadjuvante, (Robert De Niro), Roteiro Adaptado e Música.
Na ultima parte da trilogia o filme é retrata o envelhecimento de Don Michel Corleone (Al Pacino), a busca pela legitimação dos interesses da família - com a ajuda do sobrinho Vicente Mancini, interpretado por Andy Garcia - e a tentativa de consolidar uma aliança com o Vaticano. Michael, o atual chefão dos Corleone, está prestes a realizar um negócio que pode limpar seu dinheiro e o nome de seus descendentes. Mas, o destino lhe prepara uma armadilha e o sangue volta a jorrar na família. Esse filme destaca a participação de George Hamilton como o advogado B.J. Harrison, Bridget Fonda (filha de Peter Fonda e sobrinha de Jane Fonda) na pele da repórter Grace Hamilton. A atriz que inicialmente iria interpretar Mary Corleone era Winona Ryder, que desistiu do papel, alegando problemas de saúde. Em seu lugar entrou a filha de Coppola, Sofia Coppola. O Poderoso Chefão Parte III recebeu seis indicações para o prêmio (Melhor Diretor, Ator Coadjuvante (Andy Garcia), Canção ("Promisse me you´ll Remember"), Montagem, Direção de Arte e Fotografia. 

As Organizações Mafiosas podem ser algo que alguns até abominem, e não lhes tiro a razão, mas não há como deixar de admirar este bela obra cinematográfica. Vale a pena conferir.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Opinião: Somos palhaços?

Muito me admira o fato de após a reportagem do programa "Fantástico" da TV Globo, exibida em 18/03/2012, sobre os esquemas de corrupção montados para fraudar licitações públicas, principalmente na área da saúde, o alarde que tomou conta dos noticiários.
Ora, todos nós de uma forma ou de outra sabemos que isso ocorre a pouco menos de quinhentos anos. Não é novidade nenhuma, para ninguém, que recursos destinados ao serviço público para atender a população acabem em poder de empresas que muitas das vezes são criadas especificamente para esse fim.
Identificar uma licitação fraudulenta é a coisa mais simples que existe. Afirmo que de todas que ocorrem diariamente por todo o Brasil mais da metade, de um jeito ou de outro, contém algum tipo de irregularidade.
O que mais me deixa embasbacado é que para tal ilicitude acontecer, tem que necessariamente haver a participação do poder público, pois, não há corrupto sem corruptor. E onde está a fiscalização governamental, seja na esfera municipal, estadual ou federal, que só atenta para este tipo de irregularidade viciada quando a imprensa joga no ventilador?
Onde estão os MP's, os TJ's, as CGU's e etc que não conseguem, ou não querem, ou são impedidos de identificar algo tão latente?
Sou totalmente a favor de que as empresas nocivas a sociedade sejam banidas do mercado e seus responsáveis punidos exemplarmente, no entanto, defendo também, e principalmente, um maior rigor na punição dos servidores que viabilizam tamanha roubalheira.
Não adianta acharmos que somente os empresários enriquecem neste lamaçal. Muitos agentes públicos ficaram milionários por participarem do processo. Eu duvido que tenha um cidadão mais ou menos esclarecido que não conheça ou conheceu um servidor público que como se diz na gíria "se deu bem".
Paremos de demagogia e palhaçada. Somos tidos como um dos países mais corruptos do mundo não é por acaso, e por isso mesmo temos dois caminhos a seguir: ou assumimos de vez que além de incompetentes para fiscalizar possuímos uma formação político-social que desde o descobrimento sempre valorizou mais as facilidades de se obter vantagens do que o trabalho propriamente dito, ou deixamos de fazer de conta que estamos tomando providências e partimos efetivamente para um choque de moralidade, a começar pelos nossos representantes e governantes políticos.
Se não for assim, é melhor pararmos com o "circo". 

quarta-feira, 14 de março de 2012

Opinião: Falta Virtú no Rio de Janeiro

Ponto de vista é uma coisa, que como o próprio termo já diz, muito pessoal, e por isso deve ser respeitado. No entanto, quando ele é utilizado para manipular informações torna-se inaceitável.
Escrevo isso porque me sinto nauseado quando vejo a falsidade dos nossos governantes ao se expressarem sobre Rio de Janeiro.
Tanto no âmbito estadual quanto municipal, percebo uma demagogia exacerbada por parte do Governador e do Prefeito. Parece até que eles combinam os discursos, pois ratificam sempre as mesmas coisas, e o pior, pensam que as pessoas são idiotas e irão acreditar copiosamente nas verdades que somente eles conseguem enxergar.
É lamentável constatar a real situação da Cidade e do Estado. 
A saúde nunca esteve tão ruim, mesmo com os ditos Programas de Revitalização dos Hospitais Estaduais, o que nunca foi bom conseguiu ficar pior. E as UPAS? Onde estão os médicos? Cadê os Prontos-Socorros vinte e quatro horas?
Os camelôs continuam fazendo arruaças livremente no centro da cidade, e o Choque de Ordem? Onde foi parar?
As UPP's estão aí, mas a bandidagem continua agindo, inclusive nas comunidades pacificadas. E se não houve a prisão dos meliantes, é óbvio que boa parte deles se deslocou para outras cidades dentro do estado, o que está fazendo com que lugares, até certo ponto tranquilos, hoje sejam tomados pela violência. Podemos citar como exemplo a Região dos Lagos.
Não vamos aqui sequer mencionar a qualidade da educação pública, basta dizer que fomos superados pelo Piauí.
Se o Rio de Janeiro melhorou com as atuais administrações, acho que isso só ocorreu aos olhos dos governantes. Otimismo é coisa que todos nós devemos ter, mesmo que seja em maior ou menor grau, mas falsidade, dissimulação e manipulação de resultados, é coisa de quem finge que faz e depois afirma que fez.
Lamentável senhores Dirigentes Públicos! O Rio de Janeiro Merecia melhor sorte.

terça-feira, 13 de março de 2012

Filme: Uma Onda no Ar (2002 - Brasil)

Uma Onda no ArJorge, Brau, Roque e Zequiel são quatro jovens amigos que vivem em uma favela de Belo Horizonte e sonham em montar uma rádio que seja a voz do local. Eles conseguem transformar seu sonho em realidade ao criar a Rádio Favela, que logo conquista os moradores por dar voz aos excluídos, mesmo operando na ilegalidade. O sucesso da rádio comunitária repercute fora da favela, trazendo amigos e também inimigos para o grupo, que acaba enfrentando a repressão policial.
Trata-se de uma produção nacional de alta qualidade que não frequentou o circuito comercial.
O filme retrata a vida de quatro jovens amigos moradores da periferia que se juntam no objetivo de mostrar para o "povo do asfalto" que a favela também é capaz de promover cultura e conhecimento.
No decorrer da empreitada, um deles acaba se desviando para o sub-mundo das drogas.
O telespectador certamente notará uma semelhança com Cidade de Deus, mas apesar de ambos serem do mesmo ano(2002) são enfoques parecidos com uma perspectiva diferente, ou seja, apesar da retratação da vida em comunidade pobre e marginal "Uma Onda no Ar", ao meu ver, diferentemente de CDD, é um filme sobre superação social, mostrando o tempo todo que existe vida inteligente mesmo a margem da sociedade!
Para quem gosta do gênero, vale a pena!

domingo, 11 de março de 2012

Opinião: Uma noite de Jazz

Ao meu ver, nada melhor para nos fazer perceber o quanto há de boa música espalhada por aí do que uma grande apresentação de Jazz.
Quem foi ontem ao Drink Café (na Lagoa Rodrigo de Freitas) e desconsiderou o mau serviço de buffet da casa, foi presenteado com a bela apresentação do quarteto formado por Widor Santiago (Sax), Kiko Continentino (Teclados), Nei Conceição (Contra-Baixo) e Lúcio Vieira (Bateria).
O repertório, definido ali no palco, simplesmente se transformou numa Jam Session, dada a grande presença de músicos e entendidos no assunto que faziam parte da platéia.
Tentando me eximir de qualquer tietagem (o que é difícil), pois,  Ney Conceição além de estar, sem dúvida, entre os dez melhores baixistas do Brasil é meu vizinho em Laranjeiras, os caras são muito bons! Para quem gosta de qualidade musical vale conferir.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Opinião: Dia da Mulher...

Não costumo me  apegar a nada que é imposto, seja por meio da persuasão ou do convencimento. Nenhuma data comemorada, segundo nosso calendário, no meu entender, possui algum valor. Não consigo desvincular o apelo comercial existente em praticamente todos os tipos de comemorações, desde os dias santos, passando por dia das mães, pais, avós, etc, até as comemorações de Natal e Ano Novo. Na verdade, acho tudo uma grande baboseira, que serve somente para fomentar o comércio, pois o significado literal praticamente inexiste, e a bem da verdade, as pessoas não estão muito preocupadas com isso, uma vez que nossa sociedade além de corpórea é consumista, e nesse sentido, o que de fato importa, é dar e receber presentes, não necessariamente nesta ordem.
Mas uma coisa é certa, somos tão bombardeados pelos meios de comunicação que se torna praticamente impossível ficarmos alheios a farra.
Nesse sentido, por ter a convicção que a esmagadora maioria das homenageadas não tem a menor noção do que motivou a existência deste dia, trago uma breve explicação para o assunto: A proposta do dia internacional da mulher foi iniciada na virada do século XX, durante o processo de industrialização e expansão econômica, que levou a grandes protestos sobre as condições de trabalho. As mulheres empregadas em fábricas de vestuário têxtil foram protagonistas de um desses protestos em 08 de março de 1857 em Nova Iorque. A manifestação pleiteava melhores condições para o exercício de suas atividades e salários mais altos.
Porém o que levou mesmo a essa data ser comemorada mundialmente foi a tese do incêndio provocado na fábrica da Triangle Shirtwaist, que também ocorreu em Nova Iorque, em 25 de março de 1911. Onde foi registrada cerca de 146 mortes. Segundo relatos, cerca de 129 trabalhadoras foram trancadas e queimadas vivas. O incêndio da fábrica Triangle, é até hoje, o pior incêndio da história de Nova Iorque.
Não tiremos de forma alguma o direito a homenagem e ao mérito feminino. Diante de tanta barbárie, a luta legítima por respeito e reconhecimento, que ocorre ainda nos dias de hoje, deve ser exaltada. No entanto devemos estabelecer parâmetros ao darmos a esta causa o status de revolução. O conceito de revolução social demanda algo mais. Não vamos aqui entrar no mérito da questão, mas existiram tantas revoluções que mudaram os desígnios do mundo e sequer são mencionadas nos livros ou se tornaram dignas de datas comemorativas.
Enfim, sem me prender a forma e/ou conteúdo do que está sendo reverenciado , diariamente valorizo as mulheres que fazem parte da minha vida e contribuem para o meu engrandecimento. Não pela data, mas pelo que já fizeram e continuam fazendo por mim. Agradeço, sempre, de coração, a minha mãe, minha esposa e minha filha. Essas sim, merecem meu respeito e admiração em todos os dias do ano, independentemente de qualquer apelo comemorativo.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Filme: O Homen do Sapato Vermelho (1985 - EUA)

cartaz de O Homem do Sapato VermelhoUm amigo pregou uma peça em Richard, trocando os sapatos em sua mala, e ele tem que usar sapatos diferentes (um deles vermelho), num dos pés, em uma viagem. No aeroporto, agentes da CIA são enganados por um espião que quer despistá-los, sendo levados a investigar secretamente "um homem com um sapato vermelho". E assim espiões entram na vida do pacato Richard.
Uma comédia de alto nível estrelada por Tom Hanks em início de carreira.
Para quem gosta de dar boas risadas ,este é um filme cômico que dispensa o besteirou da maior parte das produções do gênero.
Vale conferir!

domingo, 4 de março de 2012

Filme: Love Story (1970 - EUA)

Love Story - Uma História de AmorNão sou muito fá do gênero romântico, mas há tempos que me sentia devedor pelo fato de não ter ainda assistido Love Story, pois na data do seu lançamento eu tinha apenas 5 anos de idade e durante um certo tempo achei que seria mais um desses romances melosos que nos dão sono. 
Tamanha ignorância a minha, o filme conta uma história linda, ainda que muito triste, onde Oliver Barrett IV (Ryan O'Neal), um estudante de Direito de Harvard, conhece Jenny Cavilleri (Ali MacGraw), uma estudande de música de Radcliffe. Um rápido envolvimento surge entre eles, sendo que logo decidem se casar. No entanto, Oliver Barrett III (Ray Milland), o pai do jovem, que é um multimilionário, não aceita tal união e deserda o filho. Algum tempo depois de casados ela não consegue engravidar e, ao fazer alguns exames, se constata que Jenny está muito doente, o que acaba a levando a morte.
Para quem chora por cenas emotivas, o filme é um prato cheio. Vale a pena conferir este clássico que marcou época, tanto pelo enredo quanto pela bela música.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Crônica: Parabéns para você!

Cantada e decantada, adorada e invejada. Sua beleza natural nos faz pensar que somos realmente diferenciados por termos tamanha exuberância aos nossos pés. Cobiçada simplesmente quando falamos em seu nome, desejada em qualquer lugar onde apareça.
Ela possui defeitos? Sim, claro que sim!
Mas como podemos nos ater ao perfeccionismo se o que nela nos encanta é o seu jeito meio bagunçado de ser.Uma bagunça na medida certa, que se não tivesse, deixaria por desejar.
Sua cor bronzeada pelo sol e pela água do mar, seu constante sorriso que é colírio para nossos olhos, e sua delicadeza,  misturada com uma certa malandragem que se transforma na música que embala nossas vidas.
Uma bela senhora, que olha pelo espelho retrovisor para as mais novas, com seus fetiches, mas que jamais terão o seu approach, seu glamour e a sua jovialidade.
Neste dia, muito especial, quero parabenizar, a  incomparável Cidade do Rio de janeiro, cartão postal do mundo e orgulho do nosso Brasil.
Parabéns Rio pelos seus 447 anos cheios de vida e de grandes histórias.