segunda-feira, 30 de abril de 2012

Crônica: Mexe Mexe na Latinha

Acho que estou ficando muito romântico, tolo, ou até quem sabe bastante idiota? Por mais que a sociedade se transforme e a cada dia as coisas materiais e egocêntricas se sobreponham as convicções, ou melhor, as pseudas-convicções, ainda acredito na palavra empenhada como verbalização do pensamento amadurecido.
Volta e meia dou com os burros n'água. Não direi que chego a me decepcionar, mas minimamente reflito sobre o que vejo e procuro, acreditem, não fazer um julgamento, mas entender o porque.
Me causou muita surpresa quando soube que José Carlos Araújo estaria deixando a Rádio Globo, após a final do Campeonato Carioca, depois de mais de duas décadas à frente do departamento de esportes. É difícil imaginar ouvir o futebol na emissora sem a narração do "garotinho". E, até onde pude apurar, ele irá para a futura Radio Bradesco Sports FM 91,1 que já está em fase de testes. 
Novos desafios fazem parte da vida. Se não arriscarmos nunca saberemos se somos capazes.
Agora, o que me deixou realmente perplexo foi saber que para o lugar de José Carlos Araújo a Globo contratou Luiz Penido, da Rádio Tupi. A minha perplexidade se dá muito menos pela contratação, pois as empresas tem por obrigação buscar os melhores profissionais do mercado, e muito mais pela forma da aceitação.
A mesma situação com diferentes posturas!
Ora, quem ouviu a Rádio Tupi neste final de semana percebeu a indignação velada dos profissionais, não poderia ser diferente, com o ocorrido. 
Semana passada mesmo, no domingo, a transmissão de Flamengo X Vasco foi do "Garotão da galera" que três dias depois anunciou sua saída.
Por mais que eu tente buscar nos fundamentos mercadológicos uma justificativa para tal procedimento, não consigo encontrar. Pois, por inúmeras vezes, e até bem recentemente, ouvi o Luiz Penido fazer juras de amor a Rádio Tupi, o que não combina com a forma desastrosa que procedeu, e me leva a questionar a veracidade das suas emotivas declarações, ditas em alto e bom som. 
Não sei qual das duas emissoras sairá ganhando com tamanha mexida, mas,  enfim, vida que segue.
Apesar de tudo, desejo que ambos tenham muito sucesso em suas novas empreitadas. 
E para o "Garotão" vai o lembrete: Se não fazemos o que falamos é melhor ficarmos calados. O silêncio não comete erros.



domingo, 29 de abril de 2012

Filme: Sans Rancune! (2009 - Bélgica/França)

Em 1955, num internato na Bélgica, Laurent Matagne, 17 anos, acredita discernir sobre a identidade de seu professor de francês, conhecido por "Vapeur".
Esse clássico do cinema Francês se caracteriza por sua diferente forma de contar uma história no mínimo inusitada. 
Imaginem a situação de um jovem ao descobrir que o pai desaparecido e dado como morto na guerra é o professor de literatura que ele mais admira em seu colégio?
Para os amantes do gênero poético/literário, Sans Rancune (Sem Rancor em português) é uma belíssima obra, recheada de surpresas e de uma fotografia maravilhosa, que vai construindo seu enredo, muito bem trabalhado, passo a passo, em cada cena.
Além de maravilhoso o trailer é encantador!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Crônica: O Maranhão Merece Respeito.

Os dias em que passei com minha bela esposa em São Luiz do Maranhão foram diferentes. Não por ter sido minha primeira vez naquela cidade mas principalmente pelo fato de presenciar coisas que só mesmo estando presente eu teria como acreditar.
A cidade poderia ser como outra qualquer de pequeno para médio porte, mas não é! A total ausência de preocupação com um mínimo de planejamento faz com que, praticamente no mesmo espaço, e não é exagero, se tenha a ostentação e a miserabilidade total, com larga vantagem para a segunda.
Logo quando cheguei ao aeroporto tomei um susto. No traslado do avião até o desembarque, passamos por um caminho cercado de mato e sucatas de todo tipo. Quando chegamos no saguão, não acreditei. A porta de automática, só tinha o aviso, pois ficava um "caboclo" encarregado do papel de manuseá-la todo o tempo. A sala, menor que a de um cinema de shopping, tinha o chão de cimento batido e o teto com umas mantas (tipo lonas) lembrando, literalmente, um circo.
Podem acreditar, nunca estive nem em uma rodoviária do interior que fosse tão chula como o aeroporto internacional de São Luiz - MA, terra de um Senador e ex Presidente da República.
Ficamos hospedados na ilha, no bairro de São Francisco, e o hotel, apesar de básico, nos atendeu satisfatoriamente.
Tivemos a feliz coincidência de estar no final de semana que estava acontecendo na cidade o MOA (Music Open Air), um festival de Heavy Metal autêntico, como a muito não se via no Brasil. Pena que foi um fiasco! O que estava programado para três dias durou, na verdade, apenas um. Por uma série de problemas envolvendo a organização, o festival foi interrompido, acarretando um grande prejuízo para o público, já que havia gente de todo canto do país, que pagou, só de ingresso, R$ 450,00.
Mas, como nessa vida nada pode ser totalmente ruim, o lado bom da situação foi que hotel estava lotado de roqueiros de todas as idades, me permitindo fazer novas amizades, relembrar bandas, contar aventuras e trocar e-mails. Por esse lado, foi massa.
Nossa visita ao continente foi bastante agradável, principalmente a que fizemos ao Centro Histórico. Tivemos a oportunidade de conhecer a belíssima arquitetura local, mesmo estando bastante mal cuidada, e deliciar os saborosos pratos com as comidas típicas do lugar. Os artesanatos e as danças também são encantadores, pois, assim como a culinária, é uma mistura de raças em forma de arte. Neles encontramos as culturas indígena, escrava e portuguesa, mescladas para produzir um resultado ímpar, sem comparação.
No entanto, o que mais me surpreendeu positivamente em São Luiz foi o povo. 
Conheço todo o norte e nordeste do Brasil, assim como o sul e o sudeste, já estive em lugares encantadores com pessoas maravilhosas, mas receptividade, alegria, e prazer em agradar como no Maranhão ainda não tinha encontrado.
Em todos os lugares que estivemos fomos tratados com uma deferência incomum para os dias de hoje. Simpatia, cordialidade, presteza e respeito são características que posso, sem nenhuma dúvida, atribuir ao povo maranhense. Fica até difícil de acreditar que este Estado se encontra entre os três IDH's mais baixos do Brasil, o que nos demonstra que educação vem de berço e não está necessariamente ligada ao desenvolvimento social. 
Acho que o povo do Maranhão merecia melhor sorte. Fico imaginando que se o ex Presidente e atual Senador José Sarney, assim como sua filha e Governadora daquele Estado (Roseana Sarney) valorizassem mais a educação, a saúde e o desenvolvimento e menos a criação de currais eleitorais, que somente visam a perpetuação no poder, teríamos ali uma combinação perfeita. 
A essência já existe, falta a consistência de se promover, honestamente, o que os filhos daquela terra fazem jus: o respeito.

domingo, 15 de abril de 2012

Filme: Sociedade dos Poetas Mortos (1990 - EUA)

Sociedade dos Poetas Mortosm 1959 na Welton Academy, uma tradicional escola preparatória, um ex-aluno (Robin Williams) se torna o novo professor de literatura, mas logo seus métodos de incentivar os alunos a pensarem por si mesmos cria um choque com a ortodoxa direção do colégio, principalmente quando ele fala aos seus alunos sobre a "Sociedade dos Poetas Mortos".
Este filme nos remete a uma perspectiva de entendimento daquilo que realmente é importante para nossa sociedade, ao mesmo tempo que suscita a discussão se, enquanto pais, devemos decidir o futuro dos nossos filhos e até que ponto isso funciona satisfatoriamente para os dois lados.
Uma discussão que apesar de parecer antiga continua em voga nos círculos familiares, fazendo com que, algumas vezes, por questões envolvendo a tradição e a vaidade e outras por objetivos ambiciosos, acabam por fazer prevalecer o desejo familiar em detrimento a vontade do indivíduo. Uma fórmula que raramente produz profissionais satisfeitos.
Vale a pena conferir o trailer, uma história de imposição que nos faz repensar alguns métodos frequentemente utilizados, quase sempre, justificados pelo carinho, capricho e desejo de sucesso, mas em raras ocasiões produzindo o resultado esperado. 

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Crônica: Todos caem......

Uma certa vez Bob Marley cunhou a seguinte frase: "Todos caem, mas somente os fracos permanecem no chão".
Percebo que no mundo contemporâneo, a todo instante se diminui o espaço para sofreguidões, desesperos e despreparos, não aqui ignorando ou menosprezando as anomalias de viés patológico.
Mesmo assim, entendo que não devemos achar que não há mais espaço para o "sensível", pois, um mundo girando somente em torno da "razão" não é garantia de qualidade e perfeição. Apesar de tudo indicar ser um caminho sem volta.....
A cada dia percebo, principalmente nos jovens, mais pragmatismo, mais objetividade e mais lógica, estando o "sentimento" perdendo o terreno que outrora dominara e sendo recluído em um cantinho do coração ou da mente.
Não sei até que ponto isso é bom e nem onde iremos chegar, mas o fato é que, assim como em tudo, o equilíbrio deve ser o norte das ações, para que, se for inevitável a queda, tenha-se a condição de se levantar com dignidade, sem maiores martírios para o nosso "eu".

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Opinião: Chorar por que?

É fato que o homem de bem, ou seja, o cidadão que paga corretamente seus impostos, deveria usufruir de forma mais justa daquilo que a própria constituição lhe garante, dignidade. Não é bem o que acontece!
Voltaram as chuvas e com elas a repetição das tragédias. 
Lamento, mas quando vejo o nosso governador e os respectivos prefeitos falarem com a voz embargada sobre as mortes decorrentes em vários municípios do Rio de Janeiro, me sinto enojado.
Se eles não são os únicos, não deixam de ser os principais responsáveis pela perda de diversas vidas. 
Excelências, por favor, parem um pouco com a demagogia e com essas lágrimas de crocodilo, deixem de alimentar a miséria que lhes beneficia e sejam nobres o bastante (coisa rara para com o povo) para chorar somente quando houver vontade, pois só com esta atitude já estarão nos fazendo um enorme favor e  pelo menos não estragarão o nosso jantar, de novo.

Crônica: Um Dia Especial

Nem sempre conseguimos ser fiéis aos nossos princípios. Não raramente nos pegamos praticando coisas que, até então, afirmamos jamais fazer. Esse é o ser humano, o homem, o social.
As maiores verdades de hoje, amanhã poderão não passar de simples divagações. O que seria uma afirmação irrefutável, de um momento para o outro, pode não fazer mais sentido.
Digo isto porque, apesar de ser fruto do meio social, sou contra a maior parte das convenções que se impuseram em nosso dia a dia. Datas comemorativas, religiosas, nacionais e etc, atribuo muito pouco valor a qualquer uma.
Entretanto, existem coisas que são mais fortes que nossas convicções. Dentre estas, podemos mencionar o desejo, não puro e alienado, mas carregado de amor!
Quando a gente ama de verdade, somos capazes de tomar atitudes que a nossa razão sempre duvidou, como por exemplo, desejar diariamente a mesma mulher.
Hoje me sinto assim, com o coração maior que o pensamento racional, com o emotivo se sobrepondo ao empírico, com o desejo acima da lógica.  Mas isso não é gratuito, existe um motivo insuperável, tenho uma namorada, uma esposa e uma amante que se personificam numa única pessoa, e me proporcionam todas essas variações, sempre de forma intensa.
A minha mulher, a minha fonte de energia, a minha Preta! 
Muita saúde, paz e sucesso para você!
Te quero muito!

sábado, 7 de abril de 2012

Opinião: Stepan Nercessian

Muito provavelmente se hoje, o então Deputado Federal pelo PPS RJ, Stepan Nercessian me encontrar, não saberá meu nome ou quem sou. Mas isso é o que menos importa porque o que quero dizer aqui em nada tem a ver com minha identificação, mas lamentar o fato ocorrido recentemente com o Nobre Parlamentar.
Conheço o Stepan de encontros nos corredores e elevadores, pois durante muito anos, acho que mais de dez, ele foi presidente do Sindicato dos Artistas que funciona no mesmo prédio onde trabalho.
Nunca tive maiores intimidades com ele, no entanto sempre admirei sua postura tanto como político, desde quanto se elegeu vereador pela primeira vez, quanto como ser humano, pois até hoje é quem coordena o Retiro dos Artistas, que presta assistência de todo tipo aqueles profissionais do meio que se encontram em situação de desespero, abandono e pobreza extrema.
Fui lamentavelmente surpreendido quando li no jornal que o Stepan conhecia Carlinhos Cachoeira de longa data, pois se não me engano, os dois são filhos do Estado de Goiás. Se fosse só isso não haveria problema algum, pois o fato de ser da mesma cidade que o bicheiro não significa necessariamente nada.
Porém, quando fiquei sabendo que ele tomou R$ 160.000,00 emprestados para viabilizar a compra de um apartamento, percebi que a relação entre ambos ia além cada conterraneidade. 
Mesmo assim, não considero que Stepan seja um apologista do crime ou um aliado da contravenção. Acho, de verdade, que ele cometeu um "ato falho", e certamente pagará um preço por isso.
Seria injusto colocar Stepan no mesmo nível de cinismo do Senador Demóstenes Torres (DEM-GO), são situações completamente diferentes. 
Mostrando o bom caráter que possui Stepan declarou que pretende abandonar a política, uma vez  que não mais conseguirá ter a "cara de pau" de pedir votos.
Penso que todos nós temos direito a erros e deslizes, e até onde sei este foi o primeiro cometido por ele. Não sei o que o PPS irá fazer, mas acho que não deve haver radicalização. Acredito que o Stepan ainda tem muita coisa boa para oferecer ao país e, ao que percebo, a pior punição que ele poderia receber, sua consciência está se encarregando de executar.
Nunca votei no Stepan, mas, se for o caso dele precisar se reerguer, assim
farei, pois acredito no homem que é.  
Até que se prove o contrário, como homens, somos falíveis, e os primários, em minha concepção, são merecedores de nova oportunidade. 





terça-feira, 3 de abril de 2012

Crônica: A Caminho de São Luiz

No final da semana passada eu e a minha esposa resolvemos comprar passagens para desfrutar de alguns dias na bela  São Luiz (Maranhão). Como sempre fazemos, eu fico com a responsabilidade do deslocamento e ela se encarrega de escolher o Hotel.
Por ter milhas acumuladas no programa Smiles da Gol, achei que seria uma boa hora para utilizá-las, até porque algumas já estavam bem próximas de expirar. Por coincidência a dita companhia aérea estava fazendo uma promoção de milhagens reduzidas para trechos no Brasil e na América do sul. Pensei comigo, beleza, cheguei na hora certa.
Doce ilusão, começou aí o meu calvário!
Não havia um voô sequer para São Luiz que estivesse contemplado com a dita promoção, mesmo eu estando dentro do período estipulado para usufruir tal benefício. O que encontrei foi uma enganação que chegou ao cúmulo de oferecer as tais milhas reduzidas complementadas por um valor em dinheiro que simplesmente, a quantia por si só, era o dobro do que a TAM cobrava para o mesmo destino, no mesmo dia e horário, sem nenhum tipo de complementação.
Fiquei uma fera, me senti um idiota completo, precisava descarregar minha ira. Liguei para  o SAC e expus minha indignação. Só piorou a situação, pois o atendente falava como se estivesse ligado a uma tomada, sem nenhuma emoção, sempre repetindo que as regras eram aquelas e que ele nada podia fazer.
Tomei aquele atendimento como um segundo insulto. Peguei o protocolo e sem voltar com o telefone para o gancho liguei imediatamente para a ANAC.
Para meu espanto, sendo 21:00 de um sábado, a ligação foi rapidamente completada e fui atendido por um gentleman de fazer inveja a qualquer Lord Britânico. Ele pacientemente ouviu todas as minhas lamúrias e ao final do relato, muito educadamente, solicitou meus dados pessoais e perguntou se eu queria formalizar uma queixa. Prontamente eu disse que sim. Ele me pediu que repetisse todo o ocorrido de forma pausada para que pudesse fazer o registro. Finalizado o relato, sugeriu de maneira elegante para eu aguardar que as providências seriam tomadas. Agradeci pela sua educação e me despedi com um boa noite aliviado, mas, sem esperar que rendesse alguma coisa.
Fui surpreendido positivamente. Na terça feira me ligou uma senhora esbaforida se identificando como do setor de relacionamentos da Gol. Bastou eu confirmar minha identificação para ela começar a se desculpar pelo ocorrido, dizendo que iria resolver o meu problema. Francamente, não acreditei! Ela me perguntou se eu ainda estava disposto a viajar e como afirmei que sim, me pediu quarenta minutos para retornar a ligação. Novamente não acreditei e novamente me surpreendi.
Não é que antes dos quarenta minutos ela me ligou já com as reservas feitas, querendo só o meu "de acordo" para fechar as passagens? Por alguns segundos fiquei mudo ao telefone, sem acreditar no que estava ouvindo. Dei o ok! e ela disse que eu viajaria para São Luiz no dia e horário previamente por mim agendado, sem nenhum custo, apenas utilizando minhas milhas. Desconfiado, pedi para que me mandasse a confirmação por e-mail. e ela respondeu com uma voz de satisfação "já enviei Sr Claudio". Fui de pronto conferir, e não é que enviou mesmo?
Quem diria, a  ANAC, que de tanto eu ouvir falar mal, não depositava nenhuma credibilidade, funcionou, e muito bem!
Não sei os argumentos que ela utilizou, mas seja lá quais tenham sido, a GOL, até por eu estar em minha razão, acatou a reclamação e acabou me atendendo satisfatoriamente sem maiores obstáculos.
O sofrimento poderia ter sido menor se houvesse mais transparência e respeito com o consumidor desde o início. Pois ficou provado que a GOL estava se utilizando de uma propaganda que não correspondia ao que realmente era ofertado, porém, quando somos conhecedores dos nossos direitos e não nos deixamos enganar, fica muito mais complicado de se obter vantagens sobre o cidadão de bem. 
Nem tudo no Brasil está perdido. São Luiz, me aguarde!

domingo, 1 de abril de 2012

Crônica: Ver ou Entender?

Devemos estar atentos, pois nem sempre o que vemos, na verdade, é o que é! Em determinadas situações somos convencidos de que a realidade está a nossa frente, mas basta nos voltarmos para uma observação por um outro prisma, ou identificarmos algo de diferente, que muito provavelmente teremos uma percepção adversa ao que os olhos simplesmente conseguem ver.
Os (as) cafajestes desempenham muito bem esta parte nefasta da arte de iludir!