sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Filme: Bird (1988-EUA)

Bird - CartazBaseado na biografia do músico Charles "Bird" Parker, um dos mais famosos jazzman americanos. Sua arte e sua vida, cercada de drogas álcool e amores.
Para quem é músico ou admirador do gênero afirmo tratar-se de obrigatoriedade. Mas, mesmo para quem não tem familiaridade com o assunto, vale a pena assistir. O filme vai além de contar a história de um artista, fala sobre o drama de um homem que apesar do seu reconhecimento enquanto expoente em sua arte, vivia um verdadeiro dilema por conta de uma vida completamente desregrada.
Não bastasse a história ser completamente envolvente, "Bird" além do excelente elenco, conta com uma trilha sonora impecável e um ar de realidade envolvente.
Vale a pena conferir este trabalho dirigido por Clint Eastwood. 
Disponível em DVD.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Opinião: Hugo Chávez, por qué no callar?

Quem tem em torno de 35 anos, provavelmente já ouviu falar da "guerra fria" que teve como protagonistas duas das maiores potências mundiais daquele período (final da segunda guerra mundial e início dos anos 80), Estados Unidos e União Soviética. Estas representavam o antagonismo entre dois modos de organização da sociedade, da economia e das relações políticas. 
Este intervalo de tempo foi marcado pela espionagem (industrial e militar), estratégias de dominação, pressões psicológicas, desenvolvimento de armas químicas e nucleares e alto nível de stress. 
Felizmente o mundo mudou. Hoje o desenho geográfico é outro, as tensões são muito menores e a globalização se encarregou de integrar quase todo o planeta.
No entanto, ainda existem pessoas que, nos parece, continuam vivendo o passado sombrio, e o pior, se sentem extremamente confortáveis com isso. Falo do Presidente venezuelano, Vossa Excelência, Hugo Rafael Chávez.
Quando pensei já ter ouvido todas as sandices advindas deste senhor ele me aparece com mais uma, o que me faz pensar que sua capacidade de falar besteiras e inesgotável.
Chama-me a atenção o fato de que nos últimos anos as grandes personalidades mundiais tem se destacado mais por suas bizarrices do que pelo desempenho em suas áreas.
Poderia citar aqui alguns casos que foram dignos de piadas protagonizados por políticos, artistas, atletas e outros mais. Mas não é o momento. Na verdade venho apenas confirmar o que eu mesmo já supunha a algum tempo, que Hugo Chávez, é um louco. Até aí, nenhuma novidade! Milhares ou milhões de pessoas certamente pensam desta forma, mas o homem conseguiu se superar.Teve a capacidade e coragem de supor que o fato dele e de outros presidentes Latinos (Lula, Dilma e Cristina Kirchner) terem contraído câncer, se deve  diretamente a um plano estratégico dos Estados Unidos para fragilizar a América do Sul. Como foi feito isso nem ele sabe, mas pouco lhe importam os meios, o que vale são as consequências.
Essa é de gato jogar terra em cima!
Com um certo esforço, até posso vagamente considerar sua ira desmedida contra o americanismo. Sei que os Yankees não raramente se acham mais do que são e pensam poder mais do que podem. Em muitos casos se empossam do direito de resolver as coisas do seu próprio jeito e em muitas situações desconhecem a soberania alheia, assim como atropelam instituições - ONU, OTAN, OMC e Tribunais Internacionais - criadas com finalidades pacificadoras, quando se trata de atingir seus objetivos.
Mas, vamos devagar com o andor! Só uma mente altamente nociva e com excesso de tempo para imaginar besteiras poderia divagar e sugerir uma coisa tão sem noção como essa. 
Caros amigos, se eu ainda nutria alguma vontade de entender, por menos que conseguisse, o auto-intitulado líder bolivariano, parei por aqui, pois o cara não tem limites. 















quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Crônica: Natal + Ano Novo = Demagogia

Existem coisas as quais falamos sem pensar que as vezes podem nos trazer consequências. Digo isso porque normalmente quando estamos irados não medimos o que a retórica pode provocar ao interlocutor. Por tanto procuro sempre seguir um dos mandamentos da "máfia" que mais admiro: "Quando estiver com raiva, feche a boca e abra os olhos".
Nestes dias espremidos entre o Natal e o Ano Novo parece que os motivos para instigar nosso estado colérico aumentam.
Não tenho muita tolerância quando encontro aquele cara no elevador que passa o ano todo me desconhecendo e quando chega nesse período se torna uma "flor de simpatia", desejando feliz Natal, feliz Ano Novo, mandando saudações a família e o escambau.
Pode Parecer rancorismo da minha parte mas não dou a mínima para esse tipo de gente.
Não é sem motivos que considero o Natal e o Ano Novo como as datas mais demagógicas do nosso calendário. As pessoas se comportam como se estivessem "purificadas pelas mãos divinas" e tentam nos convencer do espírito fraterno que envolve a todos. Desses "todos", eu me excluo completamente.
Para mim o Natal é um dia como qualquer outro, um pouco mais mentiroso é verdade, mas não deixa de ser só mais um dia. Eximo da babaquice de se dar credibilidade a essa coisa ridícula, somente as crianças, que tem o direito de sonhar o sonho que os adultos idiotas lhes intubam por alguns anos de suas vidas, e o pior, tem gente grande que fica entubada com essa mentira até morrer.
O Ano novo também é uma data que transmite glamour para os alienados, mas com características diferentes. É comum os mais bossais fazerem promessas, elegerem prioridades, desejar tudo de bom para todos, na certeza, que parte unica e exclusivamente de suas cabeças mentecaptas, de que todas as suas vontades serão atendidas.
Ora, se somente um décimo dos pedidos que são feitos, sabe-se lá a quem, obtivessem resposta, o mundo estaria maravilhoso! Ninguém adoeceria, nem morreria, não se matava, não se roubava e não aconteceriam as  tragédias (inclusive naturais) de todo ano. Somente se firmaria a bendita paz, saúde e prosperidade que os tolos tem a convicção de que vão alcançar mediante suas preces, seus pulinhos sobre as ondas, suas flores jogadas ao mar, suas roupas brancas e tantas outras baboseiras.
Ainda bem que existe o dia seguinte! A realidade que sucede o excesso de otimismo infundado se encarrega de fazer valer o ordem natural das coisas. A vida continua e tudo segue acontecendo segundo seu curso, alheia as bestices humanas, sem  nenhuma interferência, independentemente das mais fervorosas solicitações.
Quem deseja uma vida e um mundo melhor, que procure no cotidiano fazer o possível para si mesmo, sem desrespeitar o semelhante e, mais ainda, que produza com dignidade algo de bom a fim de contribuir para melhorar o planeta em que vivemos. Não fique esperando o último dia do ano para falsamente se redimir, pois quem é consciente do seu papel na sociedade não precisa de desculpas.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Opinião: A Sexta Economia do Planeta

Quando ouvi a notícia que a economia do Brasil havia superado a do Reino Unido, acreditem, não me surpreendi.
Sou do tempo em que ainda se estudava "Educação Moral e Cívica" no antigo primário. Isso deve ter quase 35 anos.
Bom, mas o que tem o alho com o bugalho se comecei falando de economia? Tem haver que já naquela época, nós, crianças, aprendíamos que o Brasil era a oitava economia do mundo - não se falava em China, Índia, Coréia, África e outros mais quando o assunto era poderio econômico - aprendíamos que o Brasil era um país em desenvolvimento (não havia a expressão 3º mundo) e que caminhava a passos largos para se tornar uma potência mundial, isso em plena ditadura.
Formávamos todos os dias antes do início das aulas e cantávamos o Hino Nacional hasteando a Bandeira. Os cadernos que utilizávamos (comprados normalmente nas papelarias) vinham com as letras dos principais hinos: O Nacional, o da Bandeira, o da Marinha, o do Exército e o da Aeronáutica. Me lembro que numa determinada prova tive que citar o mome dos ministros que compunham o governo e, podem crer, não é que acertei! Tinha decorado é claro, mas o fato é que fui na mosca.
Quando mais tarde, já adolescente, comecei a perceber que tudo ou quase tudo que nós era transmitido tinha a imposição do regime militar. Virei a casaca, quase me tornei um rebelde! O que me freou na intenção foi que logo em seguida veio a abertura, a anistia, as eleições diretas, enfim, o retorno da democracia, que eu não conhecia.
Fiz este breve comentário para demonstrar que apesar de hoje vivermos num regime democrático - e agora já sei bem do que se trata - continuamos sendo manipulados. Do que adianta sermos a 6ª maior economia do mundo se somos o 54º em renda per capita, o 88º em educação, o 72º em distribuição de renda e o 69º no quesito saneamento básico, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD.
Assim como na ditadura querem nos vender "mulato velho" como sendo "bacalhau". O fato do reconhecimento internacional quanto ao crescimento da nossa economia em nada vai contribuir para dar dignidade a nossa gente. É óbvio que existe um efeito nostálgico em sabermos que pelo menos em alguma coisa estamos melhores que na "terra dos lordes", entretanto, continuamos a algumas décadas de distância para atingir o padrão de vida deles e talvez eles estejam a séculos de cair ao ponto em que nos encontramos.
Encaro como irrelevante tal acontecimento, pois entendo que isso se deu mais pela convulsão que vive a Europa como um todo, e menos pelos méritos do Brasil. Quero um dia ver, e não apenas saber, que o nosso país está entre os melhores do mundo porque realmente resolveu problemas históricos, que afligem a maior parte da nossa população. Quando formos o 6º colocado em saúde, educação, habitação e outras condições básicas para se viver com dignidade, aí sim, ficarei feliz de verdade.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Livro: Tabú da Morte

CapaAo se deparar com o título podemos imaginar algo relacionado ao terror. O que é bastante aceitável tendo em vista que quase sempre encaramos a morte como algo macabro. Mesmo aqueles que se dizem espiritualizados, não raramente, demonstram suas fragilidades quando estão diante do fim.
No entanto, este livro discorre sobre as várias formas que a morte é encarada por diversas sociedades distintas.
É um estudo antropológico que busca demonstrar que existem formas as mais diversas de encarar a morte. Seja de um marido (ou esposa), de um ente querido ou de um amigo.
Neste livro, publicado anteriormente em 1983, José Carlos Rodrigues explora um tema que se situa à margem do que costuma ser objeto das investigações antropológicas – a vida que as pessoas vivem em seus diversos aspectos, seja no plano social, familiar, político, econômico, artístico ou religioso. Desse modo, uma antropologia da morte poderia representar um contra-senso, a menos que seja tratada da maneira que se faz aqui, como meio para se compreender a própria vida. Das sociedades chamadas primitivas ao capitalismo contemporâneo, o autor conduz a reflexão a expandir nossa imaginação por meio do inventário e da cuidadosa análise das diferentes formas de pensamento e dos distintos modos de ação que permitem aos coletivos humanos inverter o rumo aparentemente inexorável das coisas e da morte, fazer a vida.
A obra ainda tem a vantagem de utilizar uma escrita acessível a todo tipo de leitor, independentemente de sua formação acadêmica.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Música: Heaven & Hell (Heavy Metal)

Ronnie James Dio, Tony Iommi, Geezer Butler e Vinny Appice.
Quem curtiu Black Sabbath não deve deixar de assistir ao DVD do Heaven & Hell do show "Neon Nights - Live At Wacken" que Apresenta clássicos como "Mob Rules", "Children Of The Sea", "Neon Knights" e "Heaven and Hell". Foi o ultimo show banda e também o ultimo filmado antes da morte de Ronnie James Dio, aos 67 anos, em 16/05/2010, em consequência de um câncer no estômago. 
Este DVD se constituiu numa homenagem realmente adequada para uma das vozes mais lendárias do rock. Vale a pena conferir!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Crônica: O Glamour de Uma Profissão Démodé

Existem certas coisas que  passam desapercebidas no dia a dia, e quando nos damos conta delas ficamos surpresos, uma surpresa estranha, do tipo daquela que perguntamos: Como eu nunca havia percebido isso?
Trabalho num prédio antigo localizado no Centro do Rio de Janeiro. Um prédio de aspecto bonito, amplo, sólido, daqueles que não mais se constroem. Ele é tombado pelo Patrimônio Histórico e para minha felicidade, sua fachada, que acho muito inusitada, não pode sofrer alteração arquitetônica.
Há tempos que venho a cada dia admirando mais a arquitetura daquela região. Praticamente todos os edifícios da rua são tombados e isso faz com que quanto mais o tempo passa, mais eu me sinto feliz por diariamente transitar por ali. Não posso negar meu lado retrô!
Mas o que me dei conta somente agora, é que assim como o prédio, os elevadores também são nos moldes antigos, um deles ainda possui porta pantográfica e mais do que isso, são monitorados por ascensoristas.
De repente me vi fazendo uma pequena reflexão: Quem conhece alguém hoje em dia cuja profissão é ascensorista de elevador? Me permito dizer que quase ninguém.
Não é difícil imaginar que os ascensoristas que trabalham lá no prédio, parecem que foram considerados também patrimônio histórico, são todos sexagenários.
Gosto de ver como andam impecáveis em seus uniformes, como cumprimentam por nome cada um que entra, como sabem os andares e os números das salas com seus respectivos serviços.
É interessante notar a deferência que fazem a função. Eles apertam aqueles botões numerados como se estivessem preparando um avião para decolar. Atuam com seriedade e respeito aos "seus passageiros" e são rígidos quando se trata de colocar ordem no recinto. Por exemplo, mochila tem que ser nas mãos, preferência irrestrita para idosos e deficientes, entrar comendo ou bebendo nem pensar. Curiosamente não existem placas nem avisos, pois, esses nobres serviçais se encarregam de fazer valer o respeito às normas.
Resolvi falar sobre os ascensoristas do prédio em que trabalho pelo fato de perceber que essa profissão certamente não mais existirá daqui a apenas alguns anos. Hoje os elevadores modernos não tem sequer botões, quanto mais pessoas no comando. Normalmente nos prédios contemporâneos você tecla o andar que quer ir num totem, este, quase sempre, localizado num hall distante, e ali na tela já aparece identificado o "carro" que se deve tomar. Quando entramos nele, basta não fazermos rigorosamente nada (até porque não há o que fazer) e chegaremos no nosso destino, sem dizermos uma só palavra.
Fico fascinado com essa modernidade! Certamente o tempo de viagem foi reduzido pelo menos à metade. O conforto é fantástico, pois não há super lotação, e o ar condicionado funciona perfeitamente. Normalmente eles são espelhados, o que permite, principalmente as mulheres, os últimos retoques antes da chegada ao andar desejado. Em suma, são tudo de bom! Apenas com um porém, onde está o calor humano? Cadê o meu amigo ascensorista que me espera travando a porta com a mão quando vê pelo espelho que estou correndo no corredor para alcançá-lo? Quem vai me atualizar sobre a partida de futebol ocorrida na noite anterior? Me dizer se o resultado foi justo, se o técnico errou na substituição, se o goleiro falhou e se o juiz era ladrão. Quem, a não ser ele, sabe desde o que deu no jogo do bicho até o rebaixamento pela Agência Mudes da Nota de Classificação de Risco da Bulgária? Quem vai me informar que os funcionários chegarão atrasados porque está havendo uma manifestação na principal via da cidade emperrando o trânsito? Enfim, quem vai me atualizar ás 08:00 em tempo real.
Por isso, apesar de ser defensor e entusiasta da urbanidade, da modernidade e da tecnologia não tenho como desconhecer o glamour de uma profissão em extinção, e exaltar aqueles que defendem o pão de cada dia com humor, respeito, dignidade e calor humano; Os meus amigos ascensoristas.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Crônica: Dia de Aniversário

Ninguém sai impune de um aniversário. Por mais que pessoas como eu tentem minimizar a data, não adianta. Parece que aí mesmo é que os outros fazem questão de te saudar.
Ano após ano é a mesma coisa! Sempre a mesma pergunta :"O que você quer de Aniversário"? e a mesma resposta seca: "nada". Repito o que já disse Tim Maia "...o que eu quero é sossego". Mas adianta? Claro que não.
Desde muito tempo acho que comemorar aniversário é coisa para os outros, não para mim.
Mas, pera aí, não sou filho de chocadeira! Nasci num dia e hora que foram devidamente registrados e meus pais, aos quais adoro, não tem rigorosamente nada a ver com minha opinião.
O fato é que querendo ou não alguma comemoração sempre haverá. Afinal tenho uma família adorável que por mais esquisito que eu seja, e eles também acham isso, ao menos tempo ignoram minhas rejeições e se encarregam de promover a bendita comemoração, esteja eu de acordo ou não. Isso também vale para os amigos que não deixam por menos.
Dou-me por vencido, acabo sempre deixando rolar! Não vou conseguir jamais fazer com que as pessoas ignorem a data do meu aniversário porque apesar da minha irascividade, sei que no íntimo sou uma pessoa querida, incapaz de prejudicar alguém e, da minha maneira, sempre tentando manter a harmonia, mesmo nos momentos mais difíceis.
Sabem de uma coisa? Acho que ser parabenizado por quem você gosta de verdade é muito bom! A partir de agora não vou ser mais intolerante com a data. O que não significa que estourarei champagne, mas se meus afetos assim quiserem, assim será.
Agradeço de coração a minha querida família e aos verdadeiros amigos pelo belíssimo dia que me proporcionaram.
Parabéns para vocês!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Opinião: A "lei da palmada"

Acreditem, foi aprovada no dia de hoje, 13/12/2011, na Câmara dos deputados, em Brasília, a "Lei da Palmada". Sabem do que se trata? Leiam a matéria:
"Segundo a comissão especial que cuida do assunto "Educar batendo traz transtornos e consequências graves à vítima da violência para o resto da vida. Não se trata de impedir que os pais imponham limites aos filhos, mas sim que esses limites não sejam impostos por meio de agressões".
Para a presidente da Comissão Especial, deputada Érika Kokay (PT-DF), a proibição de castigo corporal no âmbito familiar tornará a sociedade como um todo menos violenta. "Com a lei, as famílias vão formar pessoas mais íntegras e honestas, porque você elimina a relação do forte dominar o mais fraco. Quem é agredido aprende a resolver conflitos através da violência e a subjugar o mais fraco", defendeu.
Segundo ela, a expectativa é de que o texto seja aprovado por ampla maioria. "Não conheço ninguém que seja contra a proposta na comissão. A comissão está bem madura para oferecer à sociedade uma lei que assegure os direitos das crianças sem castigos corporais", afirmou.
Para os pais ou responsáveis que agredirem as crianças, a "Lei da Palmada" prevê encaminhamento a programa oficial de proteção à família e a cursos de orientação, tratamento psicológico ou psiquiátrico, além de advertência. A criança que sofrer a agressão deverá ser encaminhada a tratamento especializado. Pelo projeto, crianças e adolescentes "têm o direito de serem educados e cuidados sem o uso de castigo corporal ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar, tratar, educar ou proteger".
A relatora do projeto destacou que não há punições severas aos agressores, como a perda da guarda dos filhos, o que garante que a cultura de evitar "palmadas" no processo de educação da criança seja inserida progressivamente na sociedade. "O projeto não prevê interferência do Estado na família. A mudança dessa cultura vai se dar ao longo dos tempos", disse.
Para arrematar, foi incluído artigo que prevê multa de três a 20 salários mínimos a médico, professor ou ocupante de cargo público que deixar de denunciar casos de agressão a crianças ou adolescentes."
Amigos, fico indignado em saber que o nosso dinheiro serve para financiar essas idéias que mais parecem coisa de quem não tem o que fazer.
Ora, espancamento sempre foi e sempre será passível de punição, maus tratos, até com os animais (ditos irracionais), idem.
Qual é a necessidade de regulamentar algo que já está no senso comum. É fato que quanto mais as sociedades se desenvolvem mais se utilizam do intelecto e menos da força física, seja dentro ou fora do âmbito familiar.
O certo é que está será mais uma lei para "inglês ver". Os pais, tutores e responsáveis continuarão agindo como sempre, pois, o método para se educar uma criança não funciona através de cartilhas ou imposições. Estamos recheados de exemplos de pessoas (em sua grande parte humildes) que sofreram com as pancadas deferidas pela ignorância dos pais, que achavam que a educação (que para eles na verdade se tratava de respeitar a hierarquia familiar) era transferida através da força e que, no entanto, hoje são cidadãos pacíficos, respeitosos e que se utilizam do diálogo e do conhecimento para educar os seus.
Por outro lado, temos aqueles que nunca levaram uma palmada nem com "luva de pelica", sempre foram mimados, orientados, instruídos, mas que não foram capazes de aprender, por uma questão de índole ou "bajulação" demais, como transmitir educação e respeito ao próximo.
Eu duvido que médicos, professores ou servidores públicos se envolverão nessa questão porque agora a lei os obriga. Enquanto cidadãos, pais e responsáveis que também são, é óbvio que não somente eles, mas qualquer um de nós, fará o que é o certo quando percebermos o uso abusivo da força, ou seja, denunciaremos.
Nossos parlamentares utilizaram um tempo precioso para se tratar de "nada". Tanta coisa bem mais importante que precisa da atenção dos nobres deputados (como por exemplo fazer valer a "lei da ficha limpa") continuam estagnadas e penalizando cada vez mais a sociedade, e aí sim, permitindo que nossas crianças e adolescentes presenciem diariamente maus exemplos, o que poderá comprometer a formação de pessoas éticas, justas e cidadãs.


sábado, 10 de dezembro de 2011

Livro: Memórias de minhas putas tristes

Memória de Minhas Putas TristesO livro escrito em 2004 narra a história de um velho cronista e crítico musical que, em seu aniversário de 90 anos, pretende presentear a si mesmo com uma noite de amor louco com uma adolescente virgem. Porém, ao vê-la dormindo, não tem coragem de acordá-la e se apaixona por uma garota adormecida.
A história no seu desenrolar, vagamente nos remente a lembrar da "bela adormecida". Porém, ao contrário do conto infantil, Garcia Marques se utiliza de uma linguagem adulta e apropriada para o desenvolvimento da narrativa, que em dado momento chega a ser comovente.
Antes que se possa imaginar, o livro não trata de pornografia nem de prostituição, mas sim de um remake que o personagem faz da própria vida.
Uma bela leitura.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Comentário: Arte Metafísica?

Muito me chamou a atenção a matéria publicada no Segundo Caderno do Jornal O Globo do dia 08 de Dezembro de 2011. Ela fala de Giorgio de Chirico (1888 - 1978) - Artista Italiano considerado um dos mestres da pintura do século XX, que demonstrava a realidade do mundo através da "arte metafísica".
Como sou formado em sociologia, tive a oportunidade de tomar conhecimento de muitos filósofos sobre a questão, não da arte, mas da metafísica propriamente dita.
Confesso que não consegui entender muito bem a matéria. Sou pautado no fato de que a metafísica não tem como ser retratada, pois ela tem início e fim em si mesma.
Considerando que Aristóteles (tido como o pai da metafísica) buscou investigar o “ser enquanto ser”, tentando compreender o que tornava as coisas o que elas são, concluindo que as características das coisas apenas nos mostram como as coisas estão, mas não definem ou determinam o que elas são, pois, é preciso investigar as condições que fazem as coisas existirem, aquilo que determina “o que” elas são e aquilo que determina “como” são, fico instigado em tentar entender como através da materialização pode-se identificar uma coisa que é completamente essência. 
Certamente alguém vai dizer que em "arte" vale a subjetividade. Que ela é o que queremos que seja e por isso passa ao largo dos conceitos e definições.
Sou amante da arte, nas suas mais variadas formas. Concordo que cada trabalho possui múltiplas perspectivas e fica a cargo do imaginário a interpretação do que representa, ou não.
No entanto, o que me chamou a atenção na referida matéria foi o fato de se dar identidade a Metafísica. Uma vez que ela se ocupa da natureza última do que existe, questionando o mundo natural "de fora", por assim dizer, suas questões, portanto, não podem ser abordadas pelos métodos do entendimento a nível da razão. 
Por mais que tentemos demonstrá-la, nunca atingiremos sua magnitude. Se chegarmos a pensar que conseguimos definir a essência das coisas, é um forte indício de que cada vez estamos mais distante do verdadeiro conhecimento.





quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Crônica: Uma Coisa não é Igual a Outra

Por mais que haja boa vontade da minha parte, não consigo me sensibilizar com a "crise do euro".
Ora, desde que o mundo é mundo, sabemos que cada país tem sua particularidade e consequentemente sua forma de lidar com as dificuldades.
Como não bastassem as diferenças econômicas, existem as culturais, as geográficas, e por aí vai...
Fica difícil tentarmos comparar em questão de gosto e valor, por exemplo a laranja com a abacate. Ambos são frutas, no entanto, possuem características completamente diferentes.
Salvo o péssimo exemplo, é mais ou menos o que acontece com a Europa, que até bem recentemente era um continente partido. Ter a pretensão de elevar Croácia, Grécia e Portugal à condição de Alemanha, França e Inglaterra, só pode ser delírio (trata-se apenas de um exemplo).
A Europa é marcada por uma série de diferenciações e alguns países, não fosse a questão geográfica, e levando em conta as suas realidades, mereciam estar localizados no Continente Africano.
A União Européia é um vislumbre. Mais dia, menos dia ela deixará de existir. Não se consegue tratar diferentes como iguais.
Nesse sentido, o inexistente Mercosul é muito mais realista. Apesar de ser o tipo de acordo que agrega muito pouco ou quase nenhum benefício para seus membros, permite que cada país conviva com suas próprias mazelas sem contaminar os demais. Cada um permanece com a sua moeda, seu banco central e sua política econômica.
É claro que não estamos aqui tentando comparar uma coisa com outra, mas apenas demonstrando que as peculiaridades devem ser preservadas. Acho que o Paraguai não tem como ser tratado internacionalmente como o Brasil. Não quero dizer que um seja melhor ou pior do que o outro, mas apenas que possuem características diferentes.
Por isso, volto a afirmar que o que acontecerá futuramente com a Zona do Euro será a sua redução a um bloco de países que possuam as condições necessárias para um acordo dessa magnitude. Afinal de contas iguais devem ser tratados como iguais e os diferentes devem ter suas diferenças respeitadas.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Crônica: Mais de Um em Nós Mesmos

Uma coisa é fato: Somos mais de um em nós mesmos.
Digo isso porque é comum ouvirmos a expressão "esse é o meu jeito". Até concordo, mas num dado momento.
Tenho a fama de ser radical, intragável, chato e por aí vai. Não nego, sou! Umas vezes mais, outras menos. Pelo que me dizem, estou bem pra mais - porém, isso não me incomoda.
O que não entendo, é porque as pessoas não se assumem.
Por conta das minhas poucas qualidades e muitos defeitos, não raramente, me surpreendo com algumas reações que costumo ter.
Quando vejo o que está acontecendo na dita "primavera árabe" percebo que o homem, enquanto ser social, avançou muito pouco no que se refere ao respeito ao próximo.
De um lado nós temos os déspotas que imaginam ter o poder divino para se perpetuarem, custe o que custar, e o pior, achando que são totalitários para definir o que é melhor para o povo.
Não entendem, ou não fazem questão de entender, que governar é antes de tudo liderar e liderança pressupõe carisma.
Tudo que começa um dia termina, e como se dará esse desfecho vai depender da condução enquanto o poder for exercido.
Compreendo que o sofrimento, a opressão, a subserviência e o fanatismo (seja religioso ou político) são contribuintes diretos para a revolta. Pois afinal, tudo tem limite.
Quanto falo de sermos mais de um em nós mesmos, percebo como isso fica claro quando se trata de  casos típicos de insurreição.
Ao nos referirmos a religião, pressupomos, bondade e tolerância e não atrocidades contra o ser humano. Não é aceitável, por mais que busquemos na história acontecimentos que violaram direitos de qualquer natureza, o ar de satisfação quando se atinge o dito "alvo" que, invariavelmente, também são pessoas.
Falo isso porque fiquei chocado com a forma que foi capturado e morto Muamar Kadafi.
Nunca tive nehuma simpatia por ele, sempre abominei os seus métodos de governar e fiquei extremamente  nauseado quando vi a cena do nosso ex presidente Lula, em visita a Líbia, o cortejando. Não me importa que seja por questões políticas ou econômicas. O fato é que nada justifica trocar afagos com aquela figura.
Entretanto, quando as televisões do mundo exibiram e comentaram o fato de Kadafi tem sido encontrado dentro de uma rede de esgoto, por onde tentava fugir, e que ao ser encontrado suplicou para não o matarem,  em vão, tive um sentimento estranho.
Ele poderia até ter sido morto, como foi. Mas daí a transformar seu corpo desfigurado num troféu, não aceito.
Já que ouve a captura, por que não a prisão, o julgamento e até mesmo a provável condenação à morte?
Perdemos uma excelente oportunidade de tomarmos conhecimento de muitas coisas feitas por ele e não conhecidas.
Daí, concluo que nada devo concluir. A não ser confirmar que o ser humano é sempre mais de um nele mesmo. Pois ao mesmo tempo que fazem orações e se dizem abençoados, não conseguem conter suas cóleras quando estão determinados. E o mais tosco de tudo, com ar de satisfação de quem praticou um ato nobre.
Que Alá nos proteja.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Cotidiano: Maldita Papelaria!

Perto da  minha casa tem uma papelaria, o que não chega a ser inusitado. Acho que sempre tem uma perto da casa de todo mundo. O que de verdade me chama a atenção é a forma de tratamento dispensada as pessoas que buscam aquele comércio.
Já ouvi dizer que o funcionário é reflexo do patrão. Não sei se acredito nisso, pois prefiro crer que por mais influência que uma pessoa exerça sobre a outra, dificilmente conseguirá torná-la igual. Existem princípios básicos de educação, convívio, valores e etc, que sempre são diferentes e  impassíveis de transformação, penso eu.
Bom, mas o que quero realmente falar é que toda vez que entro naquele lugar sou ligeiramente maltratado. Me sinto como se estivesse pedindo favor, os funcionários me atendem como se estivessem com raiva por eu ter -lhes reduzido o valor da comissão, sendo que não tenho nada a ver com isso, mas é a sensação que fica.
O fato é que tal destrate não acontece somente comigo. Da última vez que lá entrei, fazem 4 dias, enquanto pacientemente aguardava minha vez, fiquei observando a postura dos atendentes perante os clientes. Constatei que o que eu achava ser particular era o "modus operandi" daquela casa comercial. De certa forma me senti aliviado!
 Teve um momento que uma jovem senhora perguntou quanto custava uma determinada pasta plástica que obviamente ela pretendia comprar, e a moça do outro lado do balcão com o dedo rígido e apontado, lhe respondeu "a senhora não está vendo o preço na prateleira"? A inofensiva cliente, deu um sorriso totalmente sem graça e disse "me desculpe".
Como se não bastasse, quando ela foi pagar a bendita pasta que custava dois reais e sacou da carteira uma nota de vinte reais, quase foi espancada pelo suposto dono da loja (que fica no caixa) por não ter o dinheiro de forma trocada. O homem parecia ter tomado como provocação o fato dela dizer que não portava menor valor. Aos urros e praguejando todos os deuses, acabou dando o devido troco a cliente que saiu dali como quem sai de um exame de endoscopia, completamente nauseada.
Eu que ia apenas perguntar se eles faziam recarga para cartucho de impressora e qual seria o preço, preferi não arriscar. Saí de lá à francesa e prometendo a mim mesmo que não mais voltaria.
Não sei se por uma questão de comodismo conseguirei cumprir a promessa, mas uma coisa é fato: O quanto eu puder não me contaminar naquele ambiente, assim farei.
Fico tentando entender como em pleno Século XXI ainda existem pessoas vivendo totalmente desapegadas de conceitos fundamentais, até menos por uma questão de educação e respeito e mais por uma questão de sobrevivência própria.
Se as pessoas que passam por ali sentem o mesmo que senti, não vai demorar muito para o respectivo estabelecimento fechar as portas, fazendo com que funcionários e patrão fiquem à deriva, praguejando o mundo e dizendo que a sociedade lhes foi ingrata...... Será?

domingo, 4 de dezembro de 2011

Filme: Mais e Melhores Blues (1990-EUA)

Ainda muito jovem, o pequeno Bleek Gilliam (Denzel Washington) era forçado pelos pais a estudar trompete, o que não lhe deixava tempo nenhum para ser criança e brincar com os amigos. Os anos se passaram e finalmente Bleek realiza o sonho de seus pais, tornando-se trompetista profissional. Mas uma forte rivalidade com o saxofonista Shadow Henderson (Wesley Snipes), parece crescer a cada dia, assumindo proporções catastróficas. E, além disso, o estranho Giant (Spike Lee), amigo e empresário de Bleek, é viciado em jogo, causando sérios problemas para todos os músicos da banda.
Para os amantes da boa música, o filme é simplesmente imperdível.
Vale conferir o DVD.

Filme: Você não conhece Jack (2010-EUA)

Você Não Conhece o Jack - Cartaz


Jack Kevorkian (Al Pacino) sempre defendeu que o ser humano tem o direito de morrer com dignidade, escolhendo a forma como deseja encerrar a vida diante de doenças terminais. Apoiado pelo amigo Neal Nicol (John Goodman) e por sua irmã Margo Janus (Brenda Vaccaro), ele passa a prestar uma "consultoria de morte". Desta forma, Jack ajudou em mais de uma centena de suicídios assistidos, o que lhe rendeu o apelido de Dr. Morte. Em seu trabalho ele ganha o apoio de Janet Good (Susan Sarandon), a presidente do Hemlock Society, e a ira dos promotores locais, que abrem um processo contra Jack. O responsável por defendê-lo na corte é Geoffrey Fieger (Danny Huston), que precisa lidar não apenas com o processo em si mas também com a cobertura da mídia ao julgamento.
O filme, que é baseado em uma história real, sugere a discussão que envolve o direito da pessoa escolher entre a vida e a morte, abortando a idéia de que ambas são concepções divinas, causando muito furor no meio religioso.
Você é a favor da eutanásia? Você é a favor do suicídio assistido? Você á a favor do direito da pessoa escolher a hora e a forma que quer morrer?
Não responda agora, assista ao filme em DVD ou Blu ray.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Livro: A História Social do Jazz

historia+social+do+jazzERIC J. HOBSBAWM
Os aficcionados por conhecimento musical, mesmo que não sejam músicos profissionais, não devem deixar de ler esse clássico. Nele Hobsbawn conta a história do surgimento do Blues, Jazz e Rock a partir de uma perspectiva antropológica, relacionando cada gênero a uma sequência temporal.
Sua abordagem compreende desde a ida dos negros africanos, na condição de escravos, para o interior dos Estados Unidos, a fim de trabalharem nas lavouras de algodão, que trazem consigo um ritimo triste, melancólico e saudoso da terra de origem, que adiante se funde com outros estilos musicais, na medida em que esses negros começaram a ser deslocados para áreas mais urbanas e até mesmo para a Europa.

Opinião: Caetano Veloso

 Muito me surpreendeu as declarações de Caetano Veloso na sua coluna do jornal O Globo do dia 27/11/2011 quanto ao evento realizado na Quinta da Boa vista (Rio de Janeiro) em comemoração ao dia da Consciência Negra,  representado por Zumbi dos Palmares.
Sabemos que nosso colunista possui uma veia cultural e intelectual  bem acima da média do cidadão comum. Por isso mesmo, não consigo entender muito bem a forma emocionada e até certo ponto endeusante a que se referiu a Sandra de Sá, Seu Jorge e Mano Brown, participantes do evento, entre outros.
Sem entrar no mérito do trabalho e o que cada um representa para a causa, acho que o nosso Caê exagerou na dose.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Música: Inocentes (Punk-Rock)

Quem viveu a metamorfose musical dos anos 1980 tem a oportunidade de matar as saudades de uma das melhores bandas de Punk Rock nacional de todos os tempos, falamos dos "Inocentes".
Os caras estão lançando o DVD "Som e Fúria" que em breve estará no mercado, mas que alguma coisa já pode ser pinçada na web.
Para quem curtiu Cólera, Garotos Podres, Ratos de Porão e Detrito Federal, entre outras pérolas, vale a pena prestigiar o som pesado, com letras inteligentes, dessa galera.
Vale lembrar que "Inocentes" foi uma das poucas bandas nacionais e internacionais a utilizar dois baixos tocando  juntos no palco.
Vamos prestigiar!

Livro: A Segunda vez que te conheci


Raul, protagonista de 'A segunda vez que te conheci' sempre amou sua profissão - a de repórter de uma conceituada revista. No campo amoroso, ele também sempre soube o que queria. Acontece que a vida tinha outros planos para Raul. Primeiro, ele perdeu sua segunda mulher. Em seguida, um sujeito com metade da sua idade o mandou embora da publicação onde trabalhava há anos. O vazio de sua existência, porém, foi rapidamente preenchido por mini-saias, decotes, batons chamativos, celulares que não ficam segundos sem tocar e moças que passaram a ser as suas 'meninas'. Ele virou o 'homem' delas. Leia-se - o seu cafetão.
Numa linguagem popular sem ser vulgar, Marcelo Rubens Paiva consegue falar das desventuras do seu personagem, que não raramente, faz com que o leitor se identifique na trama.
Vale a pena a leitura!

Filme: O Ritual (2011-EUA)

Conta a história do cético seminarista Michael Kovak (Colin O’Donoghue) que, relutantemente, frequenta uma escola de exorcismo no Vaticano. Sua vida muda quando ele encontra o ortodoxo Padre Lucas (Anthony Hopkins), que lhe apresenta o lado mais obscuro de sua fé.
O filme é bastante interessante para quem gosta de polêmicas e dogmas sobre a Igreja Católica.
Inspirado em fatos reais, vale a pena conferir o DVD ou Blu Ray.

Filme: Morto ao Chegar (1988-EUA)

Universidade do Texas, Austin. Dexter Cornell (Dennis Quaid) é um professor de língua inglesa que se vê no meio de vários crimes, envolvendo pessoas ligadas a ele. Dexter tem um bom motivo para querer achar o assassino mas não tem muito tempo, pois descobriu que foi envenenado por uma toxina de lento efeito. Dexter não sabe quem fez isto nem o motivo. Enquanto tenta desvendar algo, recebe ajuda e consolo de uma aluna, Sydney Fuller (Meg Ryan), que o acha brilhante e não entende por qual razão parou de escrever.
Uma trama envolvente que vale ser assistida. Um filme e tanto!

Filme: Um tiro na noite (1981-EUA)

UM TIRO NA NOITE (1981 - EUA)
Jack Terry (John Travolta) é um sonoplasta. Ao tentar à noite conseguir novos sons, grava por acaso um estouro de pneu. Acontece que este acidente provocou a morte do governador George McRyan, e todas as pesquisas indicavam que ele seria o novo presidente.
A trama se desenvolve com o descobrimento de que no carro do futuro presidente está uma garota de programa, Salli Bedina (Nancy Allen) que acaba sendo salva por Jack Terry, porém, sua sobrevivência não era bem vista pelo meio político.
Vale a pena conferir a séria atuação - e uma das melhores - de John Travolta em início de carreira.
Como sempre digo, arte não tem idade!

Filme: O Santo (1997-EUA)

THE SAINT - O SANTO (1997 - EUA)
Um garoto órfão recusa o nome dado a ele por um sacerdote e resolve chamar a si mesmo de Simon Templar. Já adulto (Val Kilmer), se torna um conhecido ladrão internacional, um mestre nos disfarces, e que assume nomes associados a santos. Desta vez ela foi contratado por Ivan Tretiak (Rede Serbedzija), um magnata e mafioso russo, que quer que ele roube a formula de f...Ver mais

Filme: O Discurso do Rei (2010-Inglaterra)

O DISCURSO DO REI - 2010 (Inglaterra)
Desde os 4 anos, George (Colin Firth) é gago. Este é um sério problema para um integrante da realiza britânica, que frequentemente precisa fazer discursos. George procurou diversos médicos, mas nenhum deles trouxe resultados eficazes. Quando sua esposa, Elizabeth (Helena Bonham Carter), o leva até Lionel Logue (Geoffrey Rush), que se utiliza de métodos pouco c...Ver mais

Filme: Honeydripper - Do Blues ao Rock (2007-EUA)

HONEYDRIPPER - DO BLUES AO ROCK (2007 - EUA)
Tyrone Purvis (Danny Glover) é o dono de um bar que, endividado, busca um meio de trazer a clientela de volta ao local. Para atingir seu objetivo ele agenda um show com um famoso guitarrista, que não comparece. Em seu lugar sobe ao palco Sonny Blake (Gary Clark Jr.), um jovem músico, até então desconhecido, que faz um som eletrizante com sua guitarra.
O filme é um drama histórico sobre a vida sofrida dos negros nos anos de 1950 no Alabama (EUA), recomendado para os amantes do Blues e do Jazz. Sua trilha sonora e as performances dos atores interpretando as canções são excelentes.
Vale conferir o DVD ou Blu Ray.

Música Instrumental

TRIBUTO a MILES DAVIS
O TribOZ (Lapa-off) está assumindo o posto de espaço mais musical de qualidade do Rio de janeiro.
Neste sábado (29/10) a programação foi destinada a homenagear Miles Davis.
O quinteto formado por Paulinho (trompete), Widor Santiago (sax), Tomás Improta (piano), Ronaldo diamante (baixo) e Roberto Rutigliano (bateria), promoveu standards de jazz do incomparável trompetista homenageado que, se ainda vivo, certamente aplaudiria de pé.

Filme: Uma Mente Brilhante (2001-EUA)

John Nash (Russell Crowe) é um gênio da matemática que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade e o tornou aclamado no meio onde atuava. Mas aos poucos se transforma em um sofrido e atormentado homem, que vive mundos paralelos em razão da esquizofrênia. Porém, após anos de luta para se recuperar, ele consegue, a partir da ajuda de sua mulher, entender que jamais ficará curado, mas
que poderá administrar sua doença. Assim, ele retorna a sociedade, volta a lecionar e acaba sendo premiado com o Nobel.
O filme, baseado num fato real, é de 2001, mas o tema vem de encontro aos dias de hoje.
Vale a pena conferir o DVD!

Música Instrumental

GRUPO FOCO.....
Os amantes da boa música instrumental que estiveram neste sábado no TribOZ ( Rua Conde Lage, 19 - Lapa - RJ) se deliciaram com o excelente Grupo FOCO.
Tiveram o prazer de presenciar o Sax ímpar de Marcelo Martins, a Guitarra arrumada de João Castilho, o Baixo insinuante de Jefferson Lescowich e a Bateria dedicada de Rafael Barata.
Para quem não conhece, fica aí o convite, é simplesmente imperdível!

Música: Slipknot (Rock)

ROCK IN RIO 2011......
Sou fã de carteirinha do MOTORHEAD, mas ontem, os caras do SLIPKNOT arrebentaram.....é isso aí!

Música: Racionais MC's (Hipo-Hop)

ERA UMA VEZ.....
Para o fã dos RACIONAIS MC's que esteve ontem no espaço Laguma em Jacarepaguá - RJ, foi uma noite triste! Além do bombardeio de Funk de péssima qualidade que antecedeu o show, o grupo subiu ao palco somente as 03:30 e as 04:20 o som, ruim o tempo todo, parou de vez. Como não bastasse, da formação original permanecem somente MANO BROW e ICE BLUE, os demais são agregados inexpressivos. É lamentável perceber que provavelmente não haverá mais futuro de sucesso, a permanecer o desleixo apresentado. É uma pena! Quem viu os verdadeiros RACIONAIS, vai viver de lembranças. Quem não viu, esqueça.

Filme: A Garota da Capa Vermelha (2011-EUA, Canadá)

Idade Média. Valerie (Amanda Seyfried) é uma jovem que vive em um vilarejo aterrorizado por um lobisomem. Ela é apaixonada por Peter (Shiloh Fernandes), mas seus pais querem que se case com Henry (Max Irons), um homem rico. Diante da situação, Valerie e Peter planejam fugir. Só que os planos do casal vão por água abaixo quando a irmã mais velha de Valerie é assassinada pelo lobisomem que ronda a região.
O filme é um mix de Crepúsculo com Chapeuzinho Vermelho dos tempos modernos...para quem curte fantasia, vale a pena conferir o DVD.