Para quem não sabe, antigamente quase não existia garrafa plástica. Refrigerante, cerveja e outras bebidas eram em sua maioria na embalagem de vidro e as tampinhas (ou chapinhas) como também eram conhecidas tinham que ser retiradas com abridor próprio.
O livro de João Antonio, apesar de estar na categoria infanto-juvenil, é uma divertida leitura que certamente nos remeterá a um passado comum.
Trata-se de uma história narrada por um cidadão pressionado a se enquadrar socialmente e encontra muita dificuldade diante do modus operandi com o qual é forçado a interagir, mas que, sem conseguir aceitar as regras, prefere ouvir música e aprimorar o chute em tampinhas.
A música e a dança das tampinhas no ar representam, para o narrador, instantes de plenitude e beleza.
Vale a pena experimentar esta bela leitura, independentemente da idade.
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