domingo, 22 de janeiro de 2012

Crônica: Mamonas Assassinas - Que som foi esse?

Hoje de manhã quando estava me preparando para ir a praia - sou praiano incorrigível - me surpreendi quando percebi que o meu filho, com vinte anos, estava ouvindo músicas dos Mamonas Assassinas. Para quem não conheceu, foi uma banda brasileira de rock cômico que fazia um tipo de som que transitava entre os gêneros mais populares e os mais rebuscados, como o progressivo. O grupo existiu de julho de 1995 até março de 1996 (todos os integrantes morreram num acidente de avião) e seu sucesso foi meteórico e estrondoso com um único álbum de estúdio, Mamonas Assassinas, lançado em junho de 1995. 
Parei por um instante e começamos a conversar a respeito do que ele conheceu ainda muito criança.
Por sermos voltados para a música - ele está aprendendo a tocar bateria e eu um ex contrabaixista amador - entendemos um pouco do assunto. Então, percebemos o quanto o grupo, apesar da irreverência e comicidade de suas letras, possuia um instrumental arrojado, certo, bem arranjado, passeando com maestria pelos diversos estilos de sons, sempre com excelente qualidade.
Nos demos conta de que na esfuziança de sempre achar engraçado o que eles faziam não havíamos percebido a qualidade instrumental empregada. Analisamos separadamente cada instrumento e passamos a perceber o que até então estava camuflado.
É uma pena que tudo tenha terminado como terminou, mas como o que é bom nunca será esquecido, os Mamonas Assassinas, agora, mais ainda,  aqui em casa serão sempre lembrados e bem vindos.

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